O cinema e suas produções tem a capacidade de surpreender e emocionar unindo elementos para contar histórias. Misturando narrativas com belas imagens e sonoplastia, esse tipo de arte conquistou o coração de milhões de pessoas ao redor do mundo, que se sentem envolvidas por esses estímulos visuais e sonoros.
Independentemente do local de origem, com a ajuda de uma agência de tradução, esses filmes chegam a diversos lugares do mundo e se tornam grandes sucessos.
Confira alguns filmes que são reconhecidos pela sua excelência na fotografia, chegando a ser premiados e classificados como os melhores do mundo.
Confira abaixo Produções visualmente impressionantes da última década
“Moonlight” (Sob a Luz do Luar)
Não é à toa que Moonlight foi premiado como “Filme do Ano” no Oscar. Os enquadramentos poderosos de Barry Jenkins ajudam a contar uma história sensível e forte, a ponto de criar um estilo que se tornou referência para outros cineastas. O diretor fez uso de uma forte paleta de cores, criando imagens agradáveis e que ajudam a trazer os elementos narrativos ao filme.
Falando sobre sexualidade e identidade, Moonlight conta a história do pequeno Chiron, que cresce em um subúrbio em Miami, atravessado pela criminalidade. Entre ameaças e a negligência da própria mãe, o garoto encontra em um traficante e sua namorada a família que ele precisa.
“A Criada”
O filme conta a história de Sook-hee, uma jovem contratada para trabalhar para uma herdeira nipônica, chamada Hideko, que leva uma vida isolada e controlada por seu tio. Os planos de Sook-hee são trabalhar ao lado de um vigarista para desposar a herdeira, roubar seus bens e aprisioná-la em um sanatório. Porém, o planejamento sofre uma mudança quando Sook-hee compreende as motivações de Hideko.
O diretor Park Chan-wook tem em seu currículo grandes filmes, que o colocam como um profissional da primeira classe. Esteticamente, A Criada é uma produção coreana luxuosa e estonteante. Com cores vivas e cenários que permitem uma viagem no tempo, cada detalhe visual é um deleite, incluindo os figurinos bem desenhados que ajudam a construir a narrativa surpreendente.
“Pantera Negra”
Um dos grandes sucessos da Marvel, Pantera Negra marca uma quebra no padrão do estúdio que costumava usar os mesmos recursos para narrar suas histórias. Mostrando a luta de T’Challa, um príncipe de Wakanda, que perdeu o pai e viajou para os Estados Unidos, o super-herói possui algumas grandes habilidades, como os sentidos apurados e velocidade.
Na fotografia, Pantera Negra construiu grandes momentos propícios à contemplação, usando referências bem confeccionadas, dos figurinos aos cenários. As tradições africanas foram bem incorporadas na tela, ajudando a criar a estética afro-futurista deste reino que se tornou uma referência para o movimento negro. O design de Wakanda não é apenas estético, mas funcional, com excelente realização.
“Melancolia”
Em Melancolia, vemos duas irmãs que lidam de forma distinta com o fim do mundo, enquanto um planeta se move em direção à Terra, gerando um impacto que deverá acabar com a humanidade.
Com uma história apocalíptica cheia de poesia, Lars Von Trier novamente consegue utilizar cada elemento das cenas para contar uma história surpreendente. O prelúdio do filme se parece como uma pintura em movimento, aproximando beleza e angústia, criando as mesmas sensações no público que assiste com atenção.
“Com Amor, Van Gogh”
Com Amor, Van Gogh é uma animação que permite conhecer um pouco mais do artista que revolucionou as artes plásticas. Com a importância do nome, o projeto buscou a ousadia de usar o estilo do pintor para mergulhar em sua história, criando um momento inesquecível para o cinema mundial.
A fim de contar os últimos passos de Van Gogh, mais de 100 artistas foram reunidos para pintar a óleo cada frame, somando 65 mil telas. Um trabalho tão grande resultou em um filme de excelente qualidade estética, recompensando o esforço. Os quadros animados são uma forma justa e poética de homenagear um dos maiores talentos das artes.
“Roma”
O diretor Alfonso Cuarón é reconhecido por seu cuidado milimétrico em cada uma de suas obras, levando o público ao êxtase em cada plano que surge sobre a tela. Em Roma, o diretor não decepcionou e criou quadros em movimento, com belezas bem enquadradas e cenas que são capturadas para acrescentar ainda mais emoção à história.
A escolha de contar uma história em branco e preto também ajudou a engrandecer a história de Cleo, a empregada de Antonio e Sofía, que ajuda a família a cuidar de seus quatro filhos, até que Antonio foge com a amante e Cleo descobre que está grávida.
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