TOMB RAIDER: A ORIGEM | CRÍTICA

Filme já está em exibição nos cinemas brasileiros.

Filme da Tomb Raider
Divulgação: Alicia Vikander como Lara Croft em pôster do filme

Classificação:
Nota bom

Em 1996, a personagem Lara Croft apareceu pela primeira vez com o lançamento do jogo Tomb Raider. E desde então, adquire um sucesso contínuo através dos games, histórias em quadrinhos e também de filmes. A franquia é, originalmente, um jogo de aventura onde a sua protagonista é uma arqueóloga e exploradora, e teve suas primeiras adaptações para o cinema estreladas por Angelina Jolie. E agora, após 15 anos, uma nova adaptação foi produzida e intitulada Tomb Raider: A Origem.

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Na trama, por acreditar que seu pai ainda está vivo, Lara evita ao máximo tocar na herança deixada por ele e para fazer isso, ela trabalha com sua bicicleta entregando comida. Motivada a provar para todos que seu pai ainda vive, a personagem encontra seu próprio caminho no mundo entrando em uma aventura através do mar. Com o decorrer do filme, vemos Lara se transformar em uma adulta confiante e uma mulher extremamente forte e corajosa, enquanto tenta descobrir e lutar contra a organização maléfica chamada Trinity, ao mesmo tempo que procura pela tumba da Princesa Himiko, que é uma entidade ancestral que supostamente pode matar apenas com o seu toque.

Por seguir quase que fielmente a história do jogo, o longa se encontra recheado de referências, o que pode ser muito divertido para os fãs e conhecedores das histórias, uma vez que isso cria uma conexão emocional muito grande com o público. Contudo, ao mesmo tempo acaba sendo frustrante por conta da previsibilidade envolvendo as próximas cenas da sua adaptação. Um problema, é claro, para quem conhece o game. Entretanto, ainda assim sendo um aspecto positivo para aqueles que não acompanharam a franquia.

O filme foi bem trabalhado visualmente, há muitos efeitos, trabalhos com a câmera e uma preocupação em tentar colocar Lara no máximo de cenas e mostrando as situações através da sua perspectiva, o que deixa muito claro que o diretor de fotografia, George Richmond, assim como o diretor Roar Uthag, tentaram intencionalmente remeter aos gráficos dos jogos, criando assim cenas tão parecidas que te dão a sensação de estar jogando Tomb Raider em uma tela de cinema.

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Não podemos deixar de destacar aqui uma fantástica Lara Croft interpretada por Alícia Vikander, já que eles não só exploraram a infância da personagem, mostrando onde suas habilidades tiveram início, mas também trouxeram para as telas uma Lara nada sexualizada, fazendo com que você a achasse fantástica somente por toda sua força, inteligência e habilidades, e vamos concordar que isso não é pouca coisa, certo?

E assim, Tomb Raider mesmo com toda sua previsibilidade, deixa um grande gancho para o que pode ser uma sequência, e mesmo a história tendo deixado a desejar, seria interessante imaginar o que sairia de uma continuação. Talvez a história previsível deste primeiro filme tenha sido uma grande estratégia para familiarizar a todos com a história da personagem, para aqueles que não a conhecem pelos jogos ou filmes antigos, e assim, em seguida começar uma saga muito mais trabalhada, explorando novos cenários, novas tumbas a serem escavadas e quem sabe nos mostrando muito mais de Lara Croft. Ainda assim, para que isso aconteça temos o fator financeiro da bilheteria para observar. No geral, uma boa diversão.

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