A publicadora NIS America e as desenvolvedoras Nippon Ichi Software e SYUPRO-DX, nos trouxeram no dia 13 de fevereiro de 2018, o RPG retrô The Longest Five Minutes. Uma narrativa inspirada em clássicos do NES e Snes, que está disponível para Nintendo Switch, PlayStation Vita e PC, via Steam.
The Longest Five Minutes sem dúvidas é uma grande homenagem para jogos clássicos como Chrono Trigger, mas aqui, o ponto principal, além da história, é a forma em que ela é contada. Então venha para mais uma crítica aqui do Jornada Geek.
Quebrando a mesmice
A maioria dos jogos seguem e sempre seguiram uma forma padrão de contar uma história. Começo, meio e fim, algo que sempre funcionou, e que é difícil pensar em outra forma de se fazer. Em The Longest Five Minutes, eles usaram uma forma diferente e criativa de narrar a trajetória do herói, uma forma que é a peça fundamental aqui, que dá até o nome do jogo.
Você joga com um grupo de quatro personagens Yuzu, Regent, Clover e o principal e foco da história, Flash, onde na batalha final, de frente para o temido
Clássica jogabilidade e simplificada
Por ter os clássicos de Super Nintendo como principal inspiração, o título acaba trazendo a fórmula clássica de RPGs em turno, porém com uma leve simplificada. Trazendo algo já batido, facilitado e pouco desafiante. O foco principal é a narrativa, mas faz da sua jogabilidade, algo monótono e simplório. Objetivos rasos nos quais não prendem o jogador, algo decepcionante.
Apesar de ter uma história divertida e uma forma original ser contada, os pontos negativos incomodam, e fazem do jogo um pouco tedioso. A necessidade de se aproximar de suas inspirações, acabou o deixando pouco inovador em questões de jogabilidade e mais desanimador ainda quando não se vê algo de inovador, apenas uma pouca dificuldade.
Uma trilha difícil de esquecer
Um grande ponto positivo em The Longest Five Minutes é a sua trilha sonora, que inclusive pode ser comprada separadamente. As músicas tocadas aqui são ótimas, memoráveis e empolgantes. Jogos atuais não sofrem com problemas de limitação, algo que acontecia com os clássicos dos cartuchos.
Algo que também não temos limitações hoje em dia são os gráficos, onde aqui têm uma aparência retrô proposital e muito bem feita. Mesmo com uma cara de antigo, trás animações e sprites feitos com a tecnologia de hoje.
Veredito
O jogo tem uma narrativa bem original, brinca com a forma de contar a história e relaciona isso à própria. Trás momentos memoráveis, mas peca na jogabilidade, onde mesmo seguindo a fórmula de clássicos, deixa uma dificuldade pouco desafiadora, as vezes muito fácil, algo pouco animador para um RPG. Mesmo com uma ótima trilha sonora e visual agradável é um jogo apenas bom.
The Longest Five Minutes está disponível para Nintendo Switch, PlayStation Vita e PC, via Steam. A versão de Nintendo Switch tem média de 67 pontos no Metacritic.
*Review elaborado usando a versão de PC do jogo. Cópia fornecida pela desenvolvedora.