TERRA-MÉDIA: SOMBRAS DA GUERRA | A Terra-Média ainda mais sombria!

Triunfe perante ao exército de Sauron!

O premiadíssimo Terra-Média: Sombras de Mordor, lançado em 2014, ganhou enfim sua sequência: Terra-Média: Sombras da Guerra, trazido pela Warner Games e desenvolvido pela Monolith Productions. O jogo transita entre as histórias de O Hobbit e O Senhor dos Aneis, do rico universo do escritor J.R.R. Tolkien. É um prato cheio para os fãs das franquias, que agora vivenciam uma nova oportunidade de explorar a Terra-Média, ainda mais sombria e perigosa!

Disponível para PC, Xbox One e PlayStation 4 desde o dia 10 de outubro, Terra-Média: Sombras da Guerra foi um dos grandes lançamentos do ano. E será que vale a sua atenção? A resposta você confere agora, em mais uma review do Jornada Geek!

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A história

Terra-Média: Sombras da Guerra tem um background bastante rico e forte para ser explorado. Tolkien poderia se orgulhar de ter sua obra prima expandida e direcionada para o universo dos games, de uma forma muito bem feita e encaixada nesse enredo sobre o controle da Terra-Média.

A guerra continua em Mordor. O guerreiro de Gondor, o apelidado de “nunca morto” Talion junto ao espírito Elfo com nome de Celebrimbor, continuam sua jornada para parar o senhor da escuridão, Sauron. O jogo inicia com um flashback bem resumido sobre o primeiro jogo, de como Talion se uniu ao espirito de Celebrimbor, e um pouco da trajetória dos dois, envolvendo a família do guerreiro e a envolvente história do Elfo forjador de anéis.

TERRA-MÉDIA: SOMBRAS DA GUERRA | A Terra-Média ainda mais sombria!
Foto: Divulgação

Isso dispensa a necessidade de jogar o primeiro título da franquia. Porém, na minha humilde opinião, se você ainda não jogou, deveria. Nas primeiras partes do game confesso que notei várias semelhanças herdadas do jogo anterior, como se fosse uma expansão. O objetivo inicial é defender Minas Ithil de uma horda de Orcs, e tentar obter um item importantíssimo, o Palantir. Depois de uma série de eventos e missões, a logo finalmente surge na tela e o jogo finalmente “começa”!

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Uma nova batalha é travada: Talion, Celebrimbor com seu novo anel do poder, contra Sauron e seus Nazgûl. Alguns personagens são adicionados a trama, por exemplo a aranha Laracna que atacou Frodo nos livros, aparece em sua forma humana, e é personagem recorrente em várias missões. Além disso, como já vimos em um dos trailers do jogo, o gigantesco e demoníaco Balrog é invocado, e pra mim, é uma das batalhas mais incríveis do jogo.

O que há de novo?

O jogo possui o mesmo sistema de missões que o anterior, bem próximo a trilogia de Batman, ou Mad Max. Assim como em outros títulos de mundo aberto, o mapa sinaliza ícones com determinadas missões entre as principais, que servem para avançar na história, e as secundárias, como coletar artefatos, memórias passadas de Laracna ou Celebrimbor, a vingança contra um determinado Orc, entre outros, variando os níveis de dificuldade e os itens das recompensas.

Os combates continuam com as regras de “Hack and Slash“, porém, os oponentes são mais fortes e inteligentes. Então, o jogador precisa adotar outra estratégia, pois o seu inimigo já se adaptou ao seu estilo de luta. Invadir Mordor fazendo parkour e penetrar em muralhas e torres em estilo stealth é uma das características que permaneceram no jogo. Mas então, o que há de novo, realmente?

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Foto: Divulgação

Terra-Média: Sombras da Guerra possui agora opções muito mais próximas de RPGs clássicos do que apenas uma pequena lembrança. Se antes tínhamos apenas um painel com as habilidades bloqueadas ou não, de acordo com seu level, agora temos um enorme catalogo com a possibilidade de personalização de cada habilidade. Podemos, por exemplo, escolher se o último golpe irá congelar ou envenenar o oponente.

Além disso, o painel de armas foi alterado e organizado de acordo com o nível e o poder da mesma. Para encontrar armas melhores, é necessário matar Orcs com níveis mais avançados, e ainda melhorar com joias raras que podem ser encontradas pelo mapa. A possibilidade de personalização é vasta, e cabe sempre ao jogador escolher os melhores caminhos para a mesma. Uma espada pode vir com a habilidade de incinerar o adversário, porém, o mesmo pode possuir a habilidade de não ser queimado, então, é sempre bom ter uma outra opção em seu inventário.

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Foto: Divulgação

Vale mencionar sobre a nova mecânica de compras de itens virtuais, intitulada de Mercado no Menu Inicial. São as famosas microtransações. É possível adquirir DLCs exclusivas, pontos de experiências, melhorias no exército e itens exclusivos. Para isso, o jogador pode utilizar Mirian (moedas do jogo) ou Gold (dinheiro de verdade), dependendo do que pretende comprar.

Os orcs

Sim, os Orcs são a classe de personagens mais interessantes desse jogo. Com essa possibilidade de customização bem ampla, os Orcs também ganharam, além de identidade e personalidade própria, um aumento de nível a cada vez que o jogador é vencido em uma batalha, tornando-o de um simples soldado de guerra para um líder militar, capaz de comandar um exercito e melhorar suas próprias habilidade ou ser o chefe de uma fortaleza.

O sistema Nemesis é o grande destaque de Terra-Média: Sombras da Guerra. Os Orcs não são apenas monstros ou subchefes que estão lá para ganharmos níveis e desbloquear habilidades para ter aumentar nossas chances contra os Nazgûl. Invadir uma fortaleza lotada de Orcs com seu exercito é bastante interessante, em termos de volume de oponentes, remetendo ao segundo filme da franquia O Senhor dos Anéis.

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Foto: Divulgação

Quase como um jogo paralelo, e uma espécie mais avançada dos jogos do estilo “defenda sua torre” e graças a habilidade de Talion em dominar e controlar o adversário, é possível montar sua própria fortaleza, elegendo quem será o general e os outros cargos, enviando-os em missões de espionagem, combates nas arenas para ficarem mais fortes e em prontidão, caso algum outro exército tente dominar seu forte.

Após um tempo de gameplay, cabe ao jogador decidir se o oponente vencido deverá ser morto, ou dominado para acrescentar em seu exército. Tome cuidado, pois poderá haver qualquer tipo de traição, afinal, eles são Orcs. Com o excelente trabalho de dublagem em português, o dialogo inicial com cada general pode ser determinante para essa escolha. Jamais mencione a família de Talion antes de travar um combate, ou será um Orc morto!

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Foto: Divulgação

Veredito

Terra-Média: Sombras da Guerra, sem dúvidas, é um jogo extraordinário. Mesmo após terminar o modo história, ainda tenho vontade de explorar o mapa gigante e muito bem representado visualmente. No entanto, minha única ressalva é para a trilha sonora. Se fosse um pouco mais bem elaborada, deixaria o jogo mais rico e épico, a altura das outras franquias de Tolkien.

Mesmo sendo muito similar ao seu antecessor, Terra-Média: Sombras da Guerra possui uma aproximação maior com os RPGs clássicos, com diversos itens e habilidades customizáveis, tanto visualmente quanto de utilidade em combate. O sistema Nemesis e a inteligência artificial atribuída aos  Orcs deixam o jogo mais interessante e desafiador.

Nota ótimo

Terra-Média: Sombras da Guerra está disponível para Xbox One, PC, via Windows Store e Steam e PlayStation 4, desde o dia 10 de outubro. O preço varia de acordo com a plataforma. No Metacritic, o título tem média de 81 pontos até o momento.

*Review elaborado usando a versão de PS4 do jogo. Cópia fornecida pela desenvolvedora.

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