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Desde a febre iniciada com Counter-Strike, os shooters vão ganhando novidades para partidas online através de franquias diferentes. Entre elas, duas que se destacam muito são Battlefield e Call of Duty. Obviamente, o mercado para esse estilo de jogo está em completa expansão e as mudanças entre as gerações de consoles foi apresentando também novos títulos ao público em questão. Por exemplo, um nome muito comentado recentemente é Destiny, seguido também pelos modos apresentados pela franquia Halo. Agora, no meio desta grande competição por público, a franquia Rainbow Six voltou ao mercado totalmente revitalizada ao apresentar Siege.
E acredite, o jogo apresenta características únicas e outras bem parecidas com os seus concorrentes. Para desenvolver tal título é óbvio desde o primeiro trailer que a Ubisoft estava retornando até os primeiros momentos de ascensão da franquia. As situações eram claramente táticas, com cenários definidos e objetivos também. O jogo foi gerando expectativas, que acabaram sendo frustradas com atrasos, para o lançamento acontecer apenas no início de dezembro. Pelo menos uma coisa pode ser afirmada: ele não decepcionou.
Alguns estilos próprios foram apresentados dentro do game, que para começar não tem um modo história. Ele até apresenta 10 cenários diferentes em que o player consegue passar por algumas situações que estão disponíveis online, gerando assim experiência e também apresentando os seus operadores. Por enquanto, são 20 operadores divididos igualmente entre ataque e defesa e com alguns mecanismos únicos para cada um deles. Por sua vez, as situações que são mostradas passam missões para exterminar o inimigo, desarmar bombas terroristas e salvar um refém. Todas através de mapas variados entre casas, clubes, aviões e etc.
Aliás, se você não jogou nada e quer sair na frente é aconselhável realizar os cenários em questão por um simples motivo: comprar operadores. É, você precisa de pontos para comprar e isso pode levar para duas situações. A primeira é a do público achar um saco ter que comprar os personagens para utilizar, dando aquela impressão de que o título está incompleto. Já a segunda é totalmente o contrário, fazendo com que a pessoa em questão trace metas para conseguir o operador e os aprimoramentos que mais gosta para ele.
Além disso, existem dois modos básicos de jogos online. O primeiro deles é o caça-terroristas, onde até 5 jogadores formam uma equipe e enfrentam as missões já descritas, enquanto o segundo, com o título de multiplayer, coloca duas equipes formadas por até 5 personagens se enfrentando. Neste caso, temos até 10 usuários online, excluindo qualquer personagem controlado por máquina.
Mas nem tudo são maravilhas, já que o título ainda está sofrendo com bugs em seu servidor que prejudicam toda a experiência que poderia ser proporcionada. Seja caindo ou demorando para encontrar adversários, isso atrapalha a diversão em questão. Como por exemplo, acompanhado de amigos, cheguei a presenciar uma situação de espera entre 30 e 40 minutos.
Agora, superando os obstáculos, todos os dois estilos são bem interessantes e rápidos, com objetivos bem traçados. A dinâmica é simples, com as partidas durando no máximo 10 minutos. Se você morrer na partida não retorna, mas ainda pode ajudar a sua equipe através de informações utilizando o seu headset.
São pontos negativos quando o assunto é idioma, mas no restante Rainbow Six: Siege consegue atingir aquilo que veio buscar ao utilizar os seus recursos diferentes para atrair um novo público e até mesmo trazer o seu antigo de volta com essa abordagem que mistura a sua origem com o atual modo de shooter online. Um bom revival para a franquia, que serve como um ótimo entretenimento e ainda promete apresentar mais alguns elementos ao longo do ano.
*A versão utilizada para crítica foi a do XBOX ONE.