PRECISAMOS COMENTAR SOBRE A BRUXA | PÁGINA 7

Após muitos comentários surgirem ao longo dos últimos meses e a expectativa crescer cada vez mais, na semana passado o filme A Bruxa finalmente chegou aos cinemas brasileiros. Cercado de comentários de nomes conhecidos como Stephen King, o projeto logo chegou com um tom de promessa de macabro. Entretanto, passado esse frenesi, agora já começaram a surgir na rede também os comentários do público. Por aqui, na cidade de Juiz de Fora, infelizmente tive que esperar mais uma semana para ir conferir a obra em questão. Já tendo assistido, a primeira coisa que posso deixar claro é: não estamos falando de um filme de sustos.

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Por conta de todas as repercussões tomei a decisão de não escrever uma crítica comum, mas sim um texto para esclarecer algumas questões que estão rondando a produção em questão. A primeira delas, como citado acima, trata-se exatamente da sua abordagem. Esqueça o horror atual Hollywoodiano neste caso, se não a decepção lhe alcançará nos primeiros 30 minutos de filme.

A Bruxa é muito mais que algo rotulado por um gênero, já que foge de conceitos para trabalhar questões da época em que é ambientado. A tensão é sim crescente em certos pontos, mas não tanto em outros. Tudo sempre desenvolvido desde as primeiras questões envolvendo o isolamento da família protagonista e o sequestro do seu pequeno bebê. Ali, com tal ponto, o desespero passa a cercar todos os envolvidos para que a trama seja trabalhada.

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Mostrando desde questões envolvendo o comportamento diferente da jovem Thomasin, assim como também o constante reforço religioso feito por seus personagens, que assumem viver em pecado, o projeto vai sendo desenvolvido como se fosse um verdadeiro caminho de pragas e consequências. Um por um os seus personagens vão definhando por conta das suas próprias escolhas e segredos, enquanto situações macabras vão sendo mostradas aos poucos.

Entre dois pontos altos temos a incrível fotografia e sua direção, assim como também as atuações do seu elenco. Todos, desde a intérprete da Jovem Mercy, até o ator Ralph Ineson como  William, patriarca da família, apresentam boas atuações. Até em seus momentos mais quietos, eles conseguem salvar o filme.

Além disso, a ambientação meio que documental também funciona dentro do contexto desenvolvido pela produção. É algo que realmente irá gerar boas discussões na internet ao dividir opiniões, mas que possuí uma grande qualidade dentro da sua forma de evolução e também através do seu suspense psicológico. A todo momento você espera algo, até que o derradeiro acontecimento toma conta de tudo. Assim, logo fica claro o que estava para vir desde o primeiro momento até o  seu desfecho.

Então não, você não vai se assustar. Sim, você ficará ansioso em certos momentos até descobrir o que estava por vir e todas as suas causas, tendo suas desconfianças negadas ou confirmadas em certo momento. E sim, alguns amarão e outros detestarão a forma com que tudo é conduzido.

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Marco Victor
Marco Victor
Amante de filmes, séries e games, criou o Jornada Geek em 2011. Em 2012 se formou em Jornalismo pela UniAcademia, e a partir de então passou a fazer cursos com foco em uma especialização em SEO. Atualmente é responsável por desenvolver conteúdos diários para o site com focos em textos originais e notícias sobre as produções em andamento. Considera Sons of Anarchy algo inesquecível ao lado de 24 Horas, Vikings e The Big Bang Theory. Espera ansioso por qualquer filme de herói, conseguindo viver em um mundo em que você possa amar Marvel e DC ao mesmo tempo.

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