PES 2018 foi lançado pela KONAMI no Brasil no dia 12 de setembro, com versões para PlayStation 4, Xbox One, PlayStation 3, Xbox 360 e PC, via Steam. O sucesso foi imediato, a crítica recebeu bem o game, mas algo desagradou o público brasileiro: o plantel dos clubes.
Na review que produzimos, citamos que, apesar do Campeonato Brasileiro estar com todos os 20 clubes, ainda faltam muitos jogadores importantes. O Flamengo, por exemplo, que está totalmente licenciado, chega com ausências importantes de Diego Alves, Éverton Ribeiro, Rhodolfo e até de Vinícius Júnior, já vendido ao Real Madrid por 45 milhões de euros. A KONAMI contornou parte desse problema ao permitir, assim como em PES 2017, a edição dos option files externos. Assim, a própria comunidade pode inserir os clubes, com escudos, elencos atualizados e uniformes no jogo.
E o que pode ser feito para trazer esse trabalho direto “de fábrica”? Durante a sexta-feira, 13, na Brasil Game Show, o Jornada Geek conversou com Andre Bronzoni, gerente da marca PES nas Américas para falar sobre a questão. “É um tema bem complicado e complexo. O nosso competidor, por exemplo, não tem nenhum jogador dos times brasileiros e chilenos no jogo. É importante comentar que os jogadores do Brasil não fazem parte do FIFPro (em português Federação Internacional dos Jogadores Profissionais de Futebol), então temos que ir, individualmente, à todos os jogadores e coletar a assinatura para que possamos incluir eles nos jogos. Muitos dos clubes tentam nos ajudar, mas eles não podem passar o direito de imagem do atleta diretamente pra gente, porque é ilegal”, destaca.
Sobre a não atualização dos times brasileiros no update “Day One”, Bronzoni explica que as questões estão interligadas, mas garante que tudo será feito em breve. “Além da questão das assinaturas, nós temos que fazer as transferências uma a uma. A gente vai atualizar os elencos brasileiros em novembro. É um trabalho de formiga, que gasta tempo”, diz.
Confira aqui nossa review de PES 2018!
Outro ponto levantado pelo Jornada Geek durante a crítica foi a forma como são computados os pontos no modo Divisões Online. A dúvida foi levada ao gerente da marca, que explicou que o PES League foi criado justamente para igualar as equipes. “Nós temos o novo modo, o PES League, que é voltado para o E-sports. Nós balanceamos todos os status dos jogadores, deixando-os com 85. O Réver vai ter 85, e o Varane vai ter 85. Cada um vai ter sua característica. O 85 é baseado nas características únicas dos jogadores. Por exemplo, hoje, o Guerrero, vai ter uma nota de cobrança de falta maior que a do Benzema, que não bate tanta falta assim”, afirma.
Por fim, Bronzoni garantiu que os planos da KONAMI são de expansão da marca PES pelo mundo, garantindo novos contratos de exclusividade. “A ideia é expandir por outros clubes do Brasil, da América Latina e da Europa. Estamos com parcerias como Milan, Inter, Barcelona, Arsenal e Borussia. A ideia é aumentar isso e criar mais conteúdo exclusivo para a nossa terrinha”, conclui.
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