O remake de Nosferatu é, sem dúvidas, um dos filmes de terror mais aguardados do ano. Inspirado no clássico de 1922, o longa também traz fortes influências do romance Drácula, de Bram Stoker, que ajudou a moldar a imagem do vampiro como o conhecemos hoje. Para os fãs da estética gótica e da rica cenografia do filme, um detalhe em especial chama a atenção: a presença marcante de gatos em diversas cenas. Mas será que esses felinos têm um significado mais profundo além do impacto visual?
O gato em Nosferatu introduz o conceito do “vampiro pandêmico”, um símbolo poderoso dentro da narrativa. À primeira vista, é intrigante observar como o animal é tratado pelos personagens, considerando o histórico de preconceito e maus-tratos associado aos gatos ao longo da história.
No entanto, no filme, o gato assume o papel de protetor, controlador de pragas e, acima de tudo, salvador do caos. Representando também uma conexão com o mundo espiritual, ele simboliza um espírito livre, um animal de estimação sem mestre, guiado apenas por sua própria intuição.
A cena inicial de Ellen repousando com seu gato na cama cria um contraste interessante com a icônica cena das “três irmãs” em Drácula, que enfatiza o poder erótico do vampiro.
Em Nosferatu, a interação com o gato desloca o foco para a ameaça de pragas e doenças, como a peste negra, que acompanha a chegada do conde Orlok. Essa escolha narrativa reforça a ideia do gato como uma força silenciosa de resistência diante da escuridão.
Essa construção narrativa é essencial para estabelecer a relação entre Nosferatu e seu ambiente. Ao trazer o simbolismo do gato para o centro da narrativa, o filme conecta a figura do vampiro à disseminação de morte e destruição, ao mesmo tempo em que enfatiza a luta contra a praga.
Nos três filmes canônicos da franquia (Nosferatu: A Symphony of Horror, Nosferatu: Phantom der Nacht, de Werner Herzog, e Shadow of the Vampire, de E. Elias Merhige), a cena do gato serve como um ponto de partida que equilibra repetição e inovação, refletindo a ligação com a obra original e suas diferentes abordagens ao tema da epidemia.
Historicamente, a peste negra no século XIV foi exacerbada pela eliminação de gatos, vistos pela Igreja Católica como criaturas associadas ao ocultismo e ao mal. Essa decisão permitiu que a população de ratos, principais transmissores da doença, aumentasse descontroladamente.
Em Nosferatu, os gatos simbolizam segurança e resiliência, combatendo a praga trazida pelo vampiro. Eles funcionam como um contraponto ao caos que Nosferatu representa, visualizando uma força silenciosa que resiste às trevas.
Essa escolha narrativa não é apenas histórica, mas também emocional. Os gatos, com sua presença enigmática, criam uma atmosfera inquietante e ao mesmo tempo protetora, oferecendo ao público uma metáfora para a luta contra o desespero e o desconhecido.
A simbologia dos animais na literatura e em jogos online
O uso de animais como símbolos não se limita ao cinema. Os gatos têm se tornado extremamente populares em jogos de cassino, RPGs e na literatura.
No jogo Stray, o gato é muito mais do que o protagonista; ele é um símbolo de resiliência, curiosidade e independência em um mundo futurista e distópico.
A jornada do felino pelas ruas de uma cidade habitada por robôs e máquinas personifica a busca por sobrevivência e conexão em um ambiente desolado.
O gato, com sua natureza ágil e intuitiva, tenta se adaptar em meio ao caos, enquanto explora os becos e resolve enigmas. Além disso, ele evoca empatia em um cenário tecnológico, lembrando os jogadores da importância de qualidades humanas, como companheirismo e coragem.
Algo similar acontece na literatura, com o livro Vou te receitar um gato, de Syou Ishida. Através de histórias emocionantes e bem construídas, o autor mostra como os gatos, com sua natureza intuitiva e tranquila, podem trazer conforto e equilíbrio para aqueles que enfrentam desafios emocionais ou momentos de introspecção.
A narrativa combina momentos de leveza com reflexões profundas, mostrando como a convivência com um gato pode se tornar uma experiência curativa, quase como uma prescrição para a alma.
Além do gato, outros animais são constantemente lembrados em jogos e filmes, desempenhando papéis importantes, trazendo sorte, riqueza e personalidades únicas. Nos jogos de cassino, a série Fortune da PG Soft é um exemplo notável de como animais são usados para enriquecer a experiência do jogador.
- o tigre representa força e coragem;
- o dragão, amplamente visto em culturas asiáticas, simboliza poder, prosperidade e sorte;
- o touro representa força e honra; e
- o gato, muitas vezes presente em slots temáticos, é associado à agilidade, mistério e, em algumas culturas, à boa sorte e proteção.
De acordo com dados do cassino online da KTO, slots são os preferidos dos jogadores, com Fortune Tiger e Fortune Rabbit liderando os mais jogados. Tanto por suas temáticas quanto pela personalidade cativante dos personagens, esses elementos não apenas tornam os jogos mais atraentes visualmente, mas também podem criar uma conexão emocional com o jogador.
No século XXI, os gatos continuam a simbolizar independência e introspecção, qualidades que ressoam com uma sociedade em busca de equilíbrio entre conexão e autonomia. No remake de Nosferatu, essa visão moderna dos gatos é valorizada, transformando-os em companheiros e símbolos de resiliência diante da ameaça.
A escolha de destacar os gatos em Nosferatu foi amplamente apreciada, não apenas como um elemento atmosférico, mas também como uma peça central na narrativa. Em um universo onde o detalhe faz toda a diferença, os gatos transcendem seu papel secundário, tornando-se uma força simbólica fundamental no combate às trevas e ao caos.
O simbolismo do gato em Nosferatu conecta história, narrativa e emoção. Como combatentes de pragas, protetores silenciosos e ícones de introspecção, eles enriquecem tanto o filme quanto a cultura popular. Seja no cinema ou em jogos de cassino, os animais continuam a ganhar papéis de destaque.
