Por: Leandro Bazaglia

No novo capítulo da saga “”Maze Runner””, Thomas (Dylan O’Brien) e seus companheiros terão que enfrentar seu maior desafio até agora: buscar pistas sobre a misteriosa e poderosa organização conhecida como C.R.U.E.L. Sua viagem os leva a Scorch, uma paisagem desolada, cheia de obstáculos inimagináveis. Juntando-se com combatentes resistentes, eles enfrentam as forças vastamente superiores de C.R.U.E.L. e descobrem os planos chocantes que ela tem para todos eles.
A fotografia do filme varia entre um típico blockbuster, inicialmente com o ambiente frio e personagens em destaque, seguido por um estilo sépia desértico, comum em filmes pós-catástrofe. Alguns cenários poderiam ter sido melhor trabalhados, pois em certas cenas é muito fácil identificar o ambiente falso e mal projetado, além dos perigos desconhecidos que não são tão surpreendentes e muito menos criativos.
Muitas cenas de ação foram dirigidas por Wes Ball de maneira bem dinâmica, porém também não inovam e nem surpreendem o telespectador, pois a previsibilidade esta quase sempre presente no filme, mas ainda assim é um filme que prende mais a atenção do que o primeiro da saga. É claro, existem algumas falhas, com o projeto deixando de explorar maiores diálogos entre certos personagens e diminuindo o espaço de alguns em tela.
Contudo, o grande destaque vai para a atuação de Giancarlo Esposito (Breaking Bad), que no filme interpreta Jorge, um personagem que entra em um momento chave na história e ajuda os Clareanos a chegarem em um objetivo em comum, enfrentando diversos perigos no caminho. Thomas (Dylan O’Brien) e seus companheiros tem agora novos desafios a serem encarados, enquanto misteriosos acontecimentos os movem para mais uma vez partirem em busca de sobrevivência, fugindo da poderosa organização C.R.U.E.L.
É exatamente em cima de tal questão que o título é desenvolvimento de forma alucinante, mostrando assim uma grande fuga e cheia de perigos em meio ao deserto. Muitas mudanças e novos objetivos são traçados no decorrer do filme, pois agora, a responsabilidade de salvar a humanidade torna-se mais importante e novos aliados entram em cena para que isso possa ocorrer.





