HITMAN | Novo jogo traz o que há de melhor da série para nova geração

Sempre fui fã de jogos stealth. O gênero me conquistou com Metal Gear Solid, no saudoso PS One, e passei a procurar jogos que envolvessem um gameplay semelhante. Entre aqueles que me tornei fã, estão as séries Splinter Cell e o jogo tema desta coluna, Hitman.

Hitman chegou para PS4, Xbox One e PC no dia 11 de março, com um prólogo e o primeiro episódio, Paris. O segundo episódio, Sapienza, foi lançado na última terça-feira, 26 de abril, o que tornou possível fazer uma análise mais detalhada do que o game oferece ao jogador. Então, a primeira coisa a ser dita, antes de tomar a decisão de compra, é que o jogo está sendo lançado ao longo de 2016, em formato episódico, e por isso está à venda somente nas plataformas virtuais (PSN, Live e Steam). A chegada do disco físico deve acontecer apenas no primeiro trimestre de 2017.

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O Agente 47, codenome do personagem, faz sua melhor aparição até aqui na série. Os gráficos muito bem feitos para a nova geração, somados à jogabilidade fluída e de fácil adaptação, tornam a experiência bastante prazerosa para todos. Apesar do game ainda estar em construção, esses elementos são notórios e não deveriam sofrer nenhum tipo de variação por parte dos desenvolvedores. Aliás, a jogabilidade merece um destaque especial. O (não tão) carismático protagonista se disfarça de praticamente tudo até aqui: mecânico, marinheiro, segurança, coronel da KGB e até modelo! Tudo para atingir o objetivo: matar seus alvos sem deixar nenhum vestígio e sair do local do crime como se nada tivesse acontecido.

Para atingir esses objetivos, o game fornece algumas dicas (que são chamadas de oportunidades), de acordo com as próprias decisões que você toma. No prólogo, por exemplo, há uma opção de escutar uma conversa de mecânicos ou de seguranças para decidir qual caminho seguir. Mas dá para agir livremente e assassinar sem se disfarçar. Basta um pouco de sagacidade e percepção do ambiente.

Texto originalmente postado no site ACESSA.com, com a mesma autoria.

Os ambientes também merecem destaque. Eles estão recheados de NPCs e possibilidades para explorá-los. Em Paris você está inserido em uma mansão para um desfile de moda. Já no Sapienza, o ambiente é uma região praiana, cheia de becos, lojas e oportunidades. Outro ponto positivo que Hitman apresenta é o modo de contratos, que foi o grande destaque no game anterior (Hitman: Absolution) e mantém a pegada e a adrenalina, fornecendo mais horas de jogo e diversão.

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Os assassinatos também podem ser feitos de várias formas. Desde detonar seu alvo com explosivos, à afogá-lo na privada. O Hitman clássico, usando um fio de garrote para enforcá-lo, continua presente e é a possibilidade mais desafiadora, até porque é preciso estar próximo da vítima. Na falta da proximidade, um sniper pode resolver seu problema – desde que você consiga achar a arma. Oportunidade e variação não vão faltar!

De negativo, três coisas foram bem chatas durante meu gameplay. Os desafios (as variações e formas como deve-se cometer cada assassinato) só estão disponíveis se você estiver conectado à internet. Isso não seria um problema se os servidores do jogo fossem mais estáveis, já que tive problemas de ser desconectado durante uma missão, mais de uma vez, mas minha conexão continuava normal na PSN. O outro ponto negativo é que, quando se falha durante uma missão, o game não carrega o último save automático; ao invés disso, reinicia a missão. É preciso carregá-lo manualmente para retornar de onde parou. Outra coisa a se destacar que, apesar da exigência de conexão para a conclusão destes desafios, o game ainda não conta com multiplayer.

Hitman está disponível para Playstation 4, Xbox One e Steam. Para consoles, o passe de temporada (com todos episódios que serão lançados) é vendido por R$ 229,99, enquanto que no computador o jogo é encontrado por R$ 129,99.

Hitman
Arte: ACESSA.com

*Review elaborado usando a versão de PS4 do jogo. Cópia fornecida pela desenvolvedora.

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Lucas Soares
Lucas Soares
Jornalista e fã de videogames desde criança. Já teve Mega Drive, Game Boy Color, PS1, PS2, PS3, PS Vita, Nintendo 3DS e agora tem PS4, PSVR e PC Gamer. Para ele, o melhor jogo da história é Chrono Trigger, mas Metal Gear Solid 3, Final Fantasy X, Red Dead Redemption 2 e The Last of Us completam o Top-5.

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