A Epic Games e a People Can Fly reuniram-se novamente para dar origem à Fortnite. Conhecidas por criarem títulos como as séries Gears of War e série Bulletstorm, desta vez investem em um game com temática muito comum, mas ideias mais interessantes.
Mas será que o universo gamer suporta mais um jogo onde matar zumbis é o objetivo principal? Pegue suas armas e vem com a gente! É hora de mais uma review do Jornada Geek!
Visual cartunesco, mas não tão infantil assim…
Fortnite conta com gráficos bonitinhos que lembram cartoons, mas a ironia contida no game é bem ácida e percebida pelo público mais velho. De toda maneira, vale ressaltar aqui a beleza presente no jogo.
Os personagens divertidos e bem definidos são outro aspecto que deve ser falado. De forma muito bem trabalhada, cada um conta com traços de personalidade interessantes, sendo simpáticos e cativantes.
A história é básica e contada por uma espécie de gravações feitas, que passam entre as fases, sendo bem simples, mas direta, bem humorada e envolvente.
Engenheiro e atirador sim!
O jogo mescla aspectos de defesa de forte em modos onde hordas de zumbis atacam, obrigando você a se policiar por todos os lados. Para isso, você conta com a coleta de materiais em quase toda a fase, o que te dá direito de construir as melhorias para colocar ao seu redor, indo de armadilhas até a paredes, portas, escadas e etc. Esse aspecto é excelente e um ponto forte do game.
Vasto, mas repetitivo
Por outro lado, as missões são basicamente feitas assim. O jogo torna-se até repetitivo em um certo momento, mesmo com as suas partidas multiplayer, que seguem a mesma premissa. E aí parece que as coisas desandam… Mas as desenvolvedoras criaram outros tipos de missão, que tiram o foco desse modo de jogo específico. Mas não faz milagre, infelizmente.
O jogo conta com uma diversidade missões que não trazem tanta variedade em seu conteúdo, o que frustra um pouco os jogadores mais exigentes. Em horas de gameplay, percebi que pouca coisa mudava. Não é ruim, sabe? Mas poderia ter mais coisa no meio disso tudo…
Vale o que vende?
Eu gosto desse estilo, não vou mentir. Por mais que as missões sejam parecidas, o jogo que conta com o bom modo multiplayer, e que ainda por cima será gratuito após o acesso antecipado. Mesmo entregando conteúdo repetitivo, sei que é um conteúdo de qualidade. Gráficos bons, jogabilidade excelente, ainda mais para um Early Access, e muito potencial para ser aproveitado. Mesmo não sendo o maior fã do estilo gráfico do game, desfrutei bons momentos e partidas interessantes.
Já o seu modo gratuito intitulado Battle Royale é muito semelhante ao mundialmente famoso PLAYERUNKNOWN’S Battlegrounds, ou seja, é muito bom e dispensa demais apresentações.
Fortnite é um bom jogo e tem muito potencial. Não foi um milagre no ano de 2017, mas é uma boa ideia lançada para PC, Xbox One e PlayStation 4. Talvez em 2018, com seu acesso gratuito, muita água role por debaixo dessa ponte e, quiçá, o jogo se consagre. Vamos esperar… No Metacritic, o game ficou com média de 70 pontos.
O game é um download gratuito, que contém o modo Battle Royale liberado. No entanto, para jogar as outras opções, é preciso comprar um pacote de fundador. Os preços variam de acordo com a plataforma e a versão escolhida.
*Review elaborado usando a versão de PC do jogo. Cópia fornecida pela desenvolvedora.