Depois do lançamento de Batman vs Superman: A Origem da Justiça, as parceiras DC Comics/Warner Bros. continuam a trabalhar na expansão de seu universo cinematográfico, que ainda esse ano dará vida ao Esquadrão Suicida.
O Universo Estendido da DC é famoso pelas escalações controversas de atores, foi assim com Ben Affleck/Batman e Gal Gadot/Mulher Maravilha. A versão do Coringa de Jared Leto a princípio também gerou divergência de opiniões e, com o lançamento do filme mais próximo, o ator deu uma entrevista ao site EW contando sua experiência em interpretar o personagem.
Quando perguntado sobre qual o primeiro pensamento que lhe surgiu quando recebeu o convite, o ator disse que “é preciso respirar fundo, a responsabilidade é enorme mas a possibilidade é muito animadora. O trabalho que já foi feito no personagem é incrível, impactante, profundo, divertido e arriscado”.
Leto também disse que era preciso reinventar o personagem. “Sabíamos que precisávamos ir para novos mares, pelos trabalhos excelentes que já foram feitos. Isso foi de grande ajuda. O Coringa é fantástico porque não há regras, ele age no instinto”.
Além disso, o ator ressaltou a confiança passada pelo diretor, David Ayer. “Nós conversamos e ele confiou que eu iria explorar o personagem e experimentá-lo, para depois mostrar algo que ele pudesse contribuir. Ele me deixou a vontade e me encorajou, é muito bom trabalhar com um diretor que tem essa confiança em você”.
O mesmo também comentou um pouco sobre sua preparação que “envolveu muitas coisas. Para o Coringa, a violência é uma sinfonia, ele se sente recompensado por ela e pela manipulação. Conversei com especialistas, médicos e psiquiatras que trataram psicopatas que fizeram coisas terríveis, também falei com essas pessoas, que ficaram internadas por muito tempo”. O ator completou dizendo que sua parte favorita do processo “é o descobrimento, o desbravamento, a construção do personagem”.
Ainda na mesma conversa, o ator também falou sobre a sua relação com o restante do elenco durante as filmagens:
“Acho que, no começo, era importante definir o nosso relacionamento, por assim dizer [risos]. Houve muitas coisas e foi divertido. Eu precisava lembrar que fazer essas coisas não era só pelo resultado, mas pelo processo. É trabalhar com o Sr. Frots, que é o capanga do Coringa. É fazer a escolha e a decisão de como vou introduzir o Coringa da primeira vez que as pessoas o verem. Então se tornou um exercício tanto para mim, quanto para todos os outros. É algo sobre o processo e também sobre os resultados. O que você faz sobre esse tipo de coisa? Como você trabalha com as pessoas ao seu redor? Foi bem divertido. A atenção aos detalhes e o processo que tivemos ajudaram a trazer o personagem à vida, para mim. Essas ações e gestos – o Coringa adora um grande gesto. Esses são realmente importantes e engraçados. O Coringa não é alguém que leva as coisas a sério”.
Sobre o visual do novo Coringa, Leto comentou que o processo “foi colaborativo. Tem coisas que eu apresentei e coisas que o David apresentou. Tudo foi uma mistura das nossas mentes distorcidas. David foi muito específico sobre as tatuagens e, acredito, minha colaboração mais importante tem a ver com o interior do personagem e não o visual”.
Esquadrão Suicida conta com um elenco recheado de estrelas, como Jared Leto, Viola Davis, Will Smith e Margot Robbie, sob direção de David Ayer. O filme estreia no Brasil em 4 de agosto desse ano.
