DRAGON BALL Z – O RENASCIMENTO DE F | SESSÃO ANIME

desenho-animado-34É certo afirmar que recentemente títulos antigos voltaram a ganhar grande destaque na mídia. Tal comentário é evidente não apenas pela grande leva de remakes e continuações envolvendo projetos cinematográficos antigos, mas também pelo retorno de muitos outros títulos que marcaram infâncias. Entre eles estão também os animes e as suas novas histórias envolvendo projetos como Cavaleiros do Zodíaco e Dragon Ball Z. Com isso, seguindo esta grande leva, agora já está disponível no mercado home vídeo o filme Dragon Ball Z – O Renascimento de F.

Na trama, Sorbet e Tagoma, dois remanescentes do exército de Freeza, chegam à Terra em busca das Esferas do Dragão. A ideia é reuni-las para ressuscitar seu antigo líder, que faleceu após uma grande batalha contra Goku. O plano é bem-sucedido e, com isso, Freeza retorna disposto a se vingar. Para tanto ele se prepara durante meses, de forma que possa reencontrar Goku no auge do seu poder. E assim, após espera e treinamento, ele desafia o Sayajin para um novo embate.

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Anos passam, mas a febre envolvendo Dragon Ball e seus personagens continuam na memória dos seus fãs. Ou seja, não é nenhum milagre ver o anime em questão aproveitar tal sentimento para lançar novas tramas. E o tema da vez foi ainda mais fundo, colocando Freeza novamente como o principal vilão em um novo embate contra Goku. O roteiro por sua vez, mesmo que nostálgico por conta disso, acabou pecando pela sua falta de praticidade envolvendo o desenvolvimento das suas questões.

Não é algo de se assustar. Aliás, isso já aconteceu no filme anterior da franquia. É sim incrível ver aquele título que marcou uma geração caminhando para outro formato, mas o costume e a fórmula da TV são presenças claras ao longo do que é mostrado. Existe aquela enrolação em algo que poderia ser aproveitado para mostrar algo mais recheado de reviravoltas e momentos de impacto. Contudo, não é algo altamente preocupante para quem é fã. A situação é difícil, mas ainda é legal observar esse retorno.

Aliás, uma coisa interessante que todo o conteúdo da vez voltou a bater forte foi na união e rivalidade de Goku e Vegeta. Eles podem não trabalhar juntos, mas ainda assim, no meio de tanta rivalidade, ficou mais evidente que um existe para provar o seu valor ao outro. Eles são os seus verdadeiros desafios de provação, mesmo que ainda sejam obstáculos por não conseguirem lutar em completa união. E isso não é ressaltado apenas uma vez, na verdade, é uma constante na trama. Ok, o fã já sabia, mas ainda assim é interessante observar tal comportamento.

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Por sua vez, a batalha envolvendo o grande vilão não anima tanto. Na verdade, Goku e Freeza mais conversam e trocam farpas antigas do que lutam. Esse ponto decepciona, ainda mais com o protagonista já chegando em um nível ridiculamente superior ao seu adversário com sua transformação em Sayajin Deus. Logo fica claro: ele vai vencer. Até mesmo em uma certa reação a superioridade de Kakaroto é óbvia. Ou seja, Dragon Ball Z – O Renascimento de F é mais uma daquelas produções que tem efeito sobre o fã pelo sentimento, mas que ainda não consegue levar toda a qualidade conquistada pelo anime até o cinema. Vale a pena continuar tentando, mas ainda não chegou lá.

P.S: A presença da dublagem original é um incrível bônus.

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Marco Victor
Marco Victor
Amante de filmes, séries e games, criou o Jornada Geek em 2011. Em 2012 se formou em Jornalismo pela UniAcademia, e a partir de então passou a fazer cursos com foco em uma especialização em SEO. Atualmente é responsável por desenvolver conteúdos diários para o site com focos em textos originais e notícias sobre as produções em andamento. Considera Sons of Anarchy algo inesquecível ao lado de 24 Horas, Vikings e The Big Bang Theory. Espera ansioso por qualquer filme de herói, conseguindo viver em um mundo em que você possa amar Marvel e DC ao mesmo tempo.

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