Dishonored: Death of the Outsider é uma DLC de Dishonored 2 que pode ser comprada separadamente. Bem parecido com o que aconteceu com Uncharted: The Lost Legacy, a DLC acabou ficando tão grande que a Bethesda resolveu comercializa-lá como um jogo separado com um menor custo.
Tendo jogos tão bons como predecessores, será que Death of the Outsider tem o que precisa pra alcançar a barra? Confira agora em mais um review do Jornada Geek!
Uma história de addendum
A proposta é simples. Death of The Outsider se passa dois meses depois dos acontecimentos de Dishonored 2. Aqui nos jogamos com Billie Lurk, uma personagem que já havia aparecido nos últimos jogos.
Billie volta a Karnaca a procura de seu mentor, Daud. Juntos os dois começam a jornada para conseguir matar a fonte do caos no Império, o próprio Outsider, vide o nome da DLC.
Isso tudo pode parecer um pouco confuso se você não jogou os últimos jogos. Apesar de haverem algumas introduções pra não te deixar completamente perdido na história, é recomendado que você tenha jogado Dishonored 1 e 2 antes para entender completamente a trama.
Jogabilidade que você quer
Death of the Outsider apresenta um gameplay bem similar ao Dishonored 2 (afinal ele é quase uma DLC). Então nós podemos contar com uma movimentação bem fluida em primeira pessoa, assim como as clássicas decisões de matar ou deixar viver.
Apesar disso, o peso dessas decisões não são tão grandes quanto os últimos jogos, que por vezes podiam mudar completamente o rumo da história. Em Death of the Outsider, as decisões ficaram mais para estilo de jogo.
Assim sendo você pode escolher ir sorrateiramente, sair matando geral, comprar passagens alternativas ou uma mistura das três coisas. Vale o destaque que a imprudência é punida com uma dificuldade justa às suas ações.
Ainda há troféus e conquistas para completar o jogo sem matar ou sem ter sido notado. Então talvez seja incentivo suficiente para algumas pessoas para jogar em um estilo de jogo específico.
Novos poderes, porém familiares
O grande brilho da série Dishonored com certeza são as habilidades sobrenaturais que os personagens têm. Em Death of the Outsider, nosso kit é novo e algumas merecem destaque:
– Displace serve para nossa mobilidade. A habilidade permite colocar pontos de teletransporte no mapa que só nós podemos ver. Quase como o translocador da Sombra em Overwatch.
– Semblance é uma habilidade simples, porém bem legal. Ela permite que você deixe uma pessoa inconsciente enquanto você rouba seu rosto. Ao fazer isso você pode ter acesso a lugares que você não estava antes.
– Foresite talvez seja a habilidade mais útil que você usurá. Ela permite que sua alma saia do corpo e te possibilita a ver tudo que você não estava vendo. Enquanto em forma espectral você pode marcar seus inimigos para serem vistos depois e talvez colocar o ponto do Displace.
Há mais alguns gadgets e armas que combinadas com as habilidades trazem uma mecânica divertida e bem familiar da série por terem funções semelhantes. A criatividade e improviso são bem recompensados e deixam com uma jogabilidade bem interessante para cada tipo de situação.
Veredito
Dishonored: Death of the Outsider é um ótimo game. Principalmente considerando o fato que ele é uma DLC e que não deve te sugar mais que oito horas pra completar a história principal e mais algumas horas para as opcionais.
Ele não vai te deixar boquiaberto em novidades se você já é veterano da série. Mas sabe aquele ditado de que “em time que está vencendo, não se mexe”? Ele é bem aplicado para essa situação. Só não vale usar isso pra cinco jogos seguidos, que uma hora começa a saturar. Não é mesmo, (insira nome de certas empresas aqui)?
Dishonored: Death of the Outsider está disponível para PC, via Steam, e PlayStation 4 por R$99,90. Já a versão de Xbox One é comercializada por R$70,00. No Metacritic, o jogo tem média de 81 pontos.
*Review elaborado usando a versão de PC do jogo. Cópia fornecida pela desenvolvedora.