No último dia 31 de maio, Dead Island (Techland), o jogo de sobrevivência contra zumbis em uma ilha, foi relançado ao mercado pela Deep Silver para a nova geração (PS4, Xbox One e Windows PC) com o nome Dead Island Definitive Collection, inserindo, além do game original, a expansão Riptide e um título inédito Retro Revenge (por enquanto exclusivo para PC).
Dead Island, o original, agradou quem o jogou. Apresentando uma mecânica bastante simplista, porém, de fácil adaptação ao jogador, com visão em primeira pessoa e a necessidade de construção de armas e de adquirir itens para sobreviver. Diferente de outros títulos de zumbis, onde para sobreviver deve-se apenas atirar e estourar miolos, o game propôs uma nova temática para o gênero e à época, agradou.
Era de se esperar que a Denitive Collection mantivesse a qualidade do original, afinal, seria uma remasterização. O trabalho gráfico foi impecavelmente bem feito e a qualidade deu um salto gritante em relação ao antecessor, colocando-o no mesmo nível de boa parte dos títulos que saem para os novos consoles. O acabamento dos personagens é mais real, os NPCs estão mais trabalhados (e assustadores), as luzes, sobras e os reflexos, tudo ficou bem interessante, principalmente somados à bela ilha tropical em que se passa a história.
Texto originalmente postado no site ACESSA.com, com a mesma autoria.
Mas falaremos do jogo em si: o início te passa a impressão de que alguma coisa deu errado na vida do protagonista. Em uma ilha tropical, bêbado, você se envolve em uma briga, vê umas cenas confusas de pessoas atacando outras e acorda em seu quarto de hotel, de ressaca e sem entender o que está acontecendo. Logo uma voz de emergência fala para você ter cuidado e a brincadeira começa, de fato.
A ilha paradisíaca de Dead Island é imersiva e cheia de coisas para fazer. São vários personagens te passando missões secundárias – a maioria o clássico trabalho de officeboy, bastante comum na maioria dos jogos. Algumas missões são bastante simples, outras mais elaboradas, e você vai jogando de acordo com o que pretende para o seu personagem. Já as missões principais são as que vão te fazer, obviamente, avançar no game, liberar novas missões e te dar mais XP. O XP é importante pois há uma árvore de habilidades (similar ao Dying Light, Far Cry) para aprimorar o personagem.
Os pontos negativos ficam por conta do menu, realmente feio e confuso – como o do jogo original, e da ausência de legendas em português. Em 2016, com um grande mercado consumidor como o brasileiro, o título não estar em nosso idioma é bastante chato. Tomem como exemplo as remasterizações do Uncharted, que foram totalmente localizadas em nosso idioma, ou o Life is Strange, que lançou um patch com as legendas em PT-BR.
O título está disponível para PS4 e Xbox One por R$ 149,99 e para Windows PC, através do Steam, por R$ 75,18.
*Review elaborado usando a versão de PS4 do jogo. Cópia fornecida pela desenvolvedora.