CUPHEAD | A expectativa foi superada!

O título trouxe exatamente o que os fãs esperavam: aventura, ação, diversão, lindíssimos gráficos e uma gostosa dose de nostalgia

Cuphead, game tão aguardado desde 2014 é o que podemos considerar como um dos games independentes mais esperados dos últimos tempos. Mas não pense que a tarefa de fazer um jogão como esse foi fácil.

Nesta saga Cuphead e Mughead, devem lutar contra uma série de chefes para pagar uma dívida adquirida com o diabo. Simples, não é mesmo? Mas é exatamente isso! A história não é o forte aqui. Já a jogabilidade… Os detalhes dessa incrível produção você confere agora, em mais uma análise do Jornada Geek!

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A árdua tarefa de produzir um game

Pra se ter uma ideia, durante a produção, os irmãos Moldenhauer decidiram abandonar seus empregos e refazer as suas hipotecas, com o intuito de expandir a equipe do StudioMDHR, que contou com 20 profissionais. Isso ocorreu por conta do desanimo vindo da comunidade gamer com o formato de lutas apenas contra os bosses, o que forçou a desenvolvedora a refazer diversas partes de Cuphead, ouvindo sempre os fãs.

Como se não bastasse, os criadores levaram a sério a ideia das animações dos anos 30, fazendo o trabalho da mesma forma com a qual era feito no passado – utilizando tintas, pincéis e pinturas à base de água, fazendo frame a frame MANUALMENTE, sem auxílio de qualquer software.

O desafio foi superado e hoje com o game já lançado para PC e Xbox One, já se percebe o seu sucesso, tendo vendido mais de 125 mil cópias apenas na Steam! Incrível, não é mesmo?

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O velho nunca esteve tão novo!

Cuphead inova ao trazer o clássico à tona, mas de uma forma tão bem trabalhada que impressiona. Seus desenhos são belíssimos e a forma com a qual cada animação é executada impressiona, respondendo muito bem aos comandos, que aliás, são muito similares aos da série Mega Man X.

Ao jogar no joystick, dá pra sentir cada movimento de Cuphead fluindo perfeitamente bem, tendo um tempo de resposta excelente, o que faz todo o sentido, visto o número de dificuldades apresentadas ao longo de todos os seus níveis. Quem já jogou, sabe o que estou falando. E, quem jogar, certamente vai sentir isso também.

Aliás, morrer não é algo difícil de acontecer. NÃO EXISTEM CHECKPOINTS. Ou seja, se você morrer no final de uma fase – o jogo mostra exatamente em que parte do nível você estava, o que deixa a gente ainda mais nervoso – você terá de voltar TUDO DE NOVO. É isso mesmo. E o jogo não é nada fácil. É bem desafiador. Você vai morrer, morrer, morrer de novo, morrer e… morrer.

Tática em um jogo de plataforma SIM!

Os golpes atirados pelas mãos de Cuphead são variados e podem ser adquiridos em uma lojinha. Não só golpes, mas vida extra e outros boosts que facilitam a árdua tarefa de nosso amigo cabeça de xícara. Tática aqui é essencial: analise cada um desses aspectos e use-os da melhor forma possível para sobreviver.

Além disso, vale ressaltar que há uma espécie de cadência no surgimento dos personagens, o que permite que você preveja alguns movimentos antes deles serem executados. Esse ponto é bem interessante e, caso você tenha bons reflexos e atenção redobrada, conseguirá se sair bem. Mas é muito mais fácil falar do que fazer…

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Veredito mais que merecido!

Sintetizando, esse excelente game feito pela batuta dos irmãos Moldenhauer trouxe exatamente o que os fãs esperavam: aventura, ação, diversão, lindíssimos gráficos e uma gostosa dose de nostalgia. É marcante e superou toda a expectativa criada ao longo de sua produção. A desenvolvedora acertou em cheio, sobretudo ao ouvir os anseios dos fãs e Cuphead pode facilmente ser considerado como uma das maiores surpresas do ano!

Nota Surpreendente

Cuphead está disponível para PC, via GOG.com (sem DRM!) e Steam, por R$ 36,99. Já a versão de Xbox One custa R$ 77,45.

Mas e aí? Vocês gostaram? Estão passando muita raiva com o jogo ou realmente estão se divertido? Comentem aí!

*Review elaborado usando a versão de PC do jogo. Cópia fornecida pela assessoria da GOG no Brasil.

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