Brawlout, criado pela Angry Mob Games, é um game muito semelhante ao consagrado Super Smash Bros. Lançado em Early Access em abril de 2017, o título é um daqueles que podemos considerar uma grata surpresa. Com gráficos e jogabilidade interessante, o jogo promete diversão, sobretudo no modo multiplayer.
A nossa opinião completa do título você confere a partir de agora, em mais uma análise do Jornada Geek!
Simplicidade que diverte
Brawlout é bem simples e isso já é o suficiente: seus gráficos não são de última geração, mas sua jogabilidade torna tudo mais divertido. Para se ter uma noção, no modo online é possível colocar oito combatentes simultaneamente na pancadaria, o que é maravilhoso – e caótico! Mas é uma pena que na América do Sul o jogo não tenha ainda muita adesão, o que torna difícil a experiência online.
Os personagens carismáticos contam com golpes específicos, que vão ao gosto do freguês, mas que ainda não delimitam grande diferencial tático, sendo ainda muito rasos. Desde um sapo de quatro braços e sua língua imensa até um pássaro com uma espécie de braço/asa. É engraçado e interessante ao mesmo tempo, dando um exemplo bem sucedido de que esse gênero deveria ser mais explorado.
O esquema de controles é simples: três botões praticamente ditam o ritmo da pancadaria. Ataque, golpe especial e pulo, características bem próximas de seus congêneres. Não é muito difícil de dominar, mas seria falso se eu afirmar que é mega fácil. É um meio termo, onde se aprende com a prática e algumas quedas e derrotas.
Outros pontos que devem ser ressaltados
Os cenários são o ponto mais bacana deste game. Em alguns momentos eles se modificam, podendo ser destruídos ou sofrendo qualquer outra alteração que obriga a todos os players a modificarem suas táticas e a manterem-se cada vez mais longe das bordas.
O jogo ainda não conta com um modo história, mas seria interessante perceber o percurso de cada personagem, o que faz falta em games desta estirpe. Fica aí a ideia, já que está em Early Access.
Além de tudo isso, o game consegue ser rodado em PC’s mais modestos, entregando fluidez e gráficos satisfatórios, não sendo tão exagerado quanto os variados games da atualidade.
Críticas e o veredito
A ideia de fazer um game dessa estirpe e, ainda por cima, multiplataforma é genial. Mas Brawlout precisa de mais sustância, necessitando de um maior trabalho e atenção a aspectos que consagraram o gênero. A inclusão de um modo história, mais personagens, melhor balanceamento entre eles e mais mapas podem trazer boas horas de jogo.
Os servidores online devem ter maior atenção, já que este certamente será o modo favorito dos seu público. Neste caso, percebe-se a dificuldade ao encontrar oponentes e a péssima qualidade das partidas, cheias de lags.
Mas ao trazer esse estilo para a nova geração, o multiplataforma Brawlout se arrisca e faz bem ao buscar ser uma opção para os fãs desse consagrado estilo. Espero muito que a desenvolvedora ouça os anseios dos gamers e que o jogo cresça cada vez mais.
Brawlout chegou primeiro para PCs, via Steam Early Access, no dia 20 de abril de 2017. A versão para Nintendo Switch saiu em dezembro. Já as versões de PlayStation 4 e Xbox One estão previstas para chegarem no início deste ano. Como ainda está em Early Access, não há média no Metacritic, mas as avaliações de jogadores na Steam são ligeiramente positivas.
*Review elaborado usando a versão de PC do jogo. Cópia fornecida pela desenvolvedora.