Aladdin | Crítica

Filme já está em exibição nos cinemas brasileiros.

Aladdin
Divulgação

Classificação:

Nota ótimo

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Reconhecidos como público ao longo do tempo como grandes clássicos da Disney, as animações do estúdio voltaram a ganhar muito destaque na mídia nos últimos anos justamente pela busca de apresentar uma nova versão cinematográfica delas com projetos em live-action. Os anos foram passando e aos poucos fomos apresentados para novas versões de Cinderela, Mogli, A Bela e a Fera, e até mesmo uma versão da história focada em Malévola. E assim, agora o projeto mais recente envolve uma versão com atores do clássico Aladdin

Na trama, Aladdin (Mena Massoud) é um jovem ladrão que ganha a vida através de pequenos roubos realizados diariamente em Agrabah. Contudo, certo dia ele ajuda uma jovem a recuperar um valioso bracelete, sem saber que ela na verdade é a princesa Jasmine (Naomi Scott). Interessado pela jovem, o mesmo invade o palácio para lhe encontrar novamente. Entretanto, no local ele acaba sendo capturado por Jafar (Marwan Kenzari), o grão-vizir do sultanato, que está em busca de recuperar uma lâmpada mágica de uma caverna profunda. Tomando conhecimento de que a jovem pela qual está apaixonado é a princesa, Aladdin então é enviado em tal missão com a promessa de riqueza, algo que acaba sendo o início de uma grande aventura e mudança em sua vida ao descobrir que dentro da lâmpada habita um gênio (Will Smith) capaz de conceder 3 desejos ao seu dono.

É interessante destacar que desde as suas primeiras cenas, o filme Aladdin já começa a nos apresentar o que claramente é uma obra grandiosa. Seja por figurinos, ou a construção de cenários extremamente elaborados, o longa consegue prender a atenção do público desde a sua primeira cena em uma bela combinação com sua fotografia.

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A direção e a narrativa também conseguem estabelecer um ritmo interessante para os seus acontecimentos, aproveitando ao máximo a atenção do espectador e encantando através de cada uma das suas cenas. Um dos melhores exemplos para isso é justamente a apresentação do Gênio na caverna, ou até mesmo a chegada do príncipe Ali em Agrabah, deixando claro através das cenas que a Disney decidiu apostar alto na adaptação de mais um dos seus clássicos animados.

Mudanças no roteiro também foram realizadas, mas de forma sútil e inteligente pelos envolvidos no projeto. Jasmine é mais obstinada do que na versão antiga, tendo como o seu maior objetivo poder governar o seu povo. E isto, é claro, acaba também sendo abordado em alguns momentos. Enquanto isso, as outras mudanças são menores, deixando sempre o projeto com o ar do clássico já conhecido pelo público.

Acompanhado de todo o cuidado e grandiosidade do projeto, temos também um elenco que entrega o que é necessário para fazer o projeto funcionar. Naomi Scott e Will Smith são claramente dois grandes destaques neste ponto. A primeira por conta da nova abordagem sobre a sua personagem, além de todo o carisma que consegue passar. Já o segundo por conseguir nos presentear com uma versão do gênio simplesmente inesquecível, respeitando o passado, mas também apresentando as suas próprias atitudes.

Mena Massoud também nos entrega um Aladdin que convence. Ele tem uma química muito interessante com Scott e Smith, e isso fica claro em cena fazendo com que seu personagem não seja apagado por conta do desconhecimento que o público tem sobre o ator. Contudo, existe um ponto falho no projeto: a versão de Jafar. Apesar do vilão estar presente na trama, em nenhum momento o ator Marwan Kenzari passa a mesma segurança da versão animado, sendo este então basicamente um ponto apagado do que é mostrado. Ao final, ele só está presente em tudo pelo fato de que o vilão se faz necessário para os acontecimentos, mas não gera interesse.

Ainda assim, com mais acertos que falhas, Aladdin é uma adaptação que consegue surpreender o público. Não por apresentar grandes mudanças envolvendo sua trama, mas por ter conseguido entregar algo que muitos duvidavam que fosse acontecer. Existia um certo medo pela abordagem de Guy Ritchie, mas tudo fica para trás logo nas primeiras cenas do longa. O encanto é criado gradativamente, levando espectador realmente para uma viagem pelo reino de Agrabah através de cada um dos momentos de seus personagens.

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Tudo é perfeitamente calculado no novo projeto da Walt Disney, fazendo com que o seu funcionamento seja perfeito através dos pontos clássicos, adições e modificações que vão sendo mostradas. Ao final, trata-se de um belo filme e musical no melhor estilo que o estúdio poderia entregar ao público. A vontade é apenas uma: conseguir ver uma vez mais a história grandiosa e recheada de aventuras destes personagens.

Confira também: Aladdin | Assista ao trailer completo do filme com atores

O elenco de “Aladdin” inclui o indicado duas vezes ao Oscar®, Will Smith (“Ali”, “Men in Black”) como o Gênio que tem o poder de conceder três desejos a quem possui sua lâmpada mágica; Mena Massoud como Aladdin; o morador de rua que se apaixona pela filha do Sultão; Naomi Scott (“Power Rangers”) como a princesa Jasmine, a bela filha do sultão que não aceita as ordens do pai; Marwan Kenzari (“Assassinato no Expresso do Oriente”) como Jafar, um feiticeiro maligno que tem um plano nefasto para governar Agrabah; Navid Negahban (“Homeland”) como o sultão, o governante de Agrabah que está ansioso para encontrar um marido apropriado para sua filha, Jasmine.

Guy Ritchie (Sherlock Holmes: O Jogo das Sombras, O Agente da U.N.C.L.E.) dirige, enquanto Dan Lin (Sherlock Holmes, The LEGO Movie) assume o cargo de produtor do filme. Marc Platt (La La Land) e Chris Montan (Frozen) trabalharão como consultores no projeto.

Aladdin já está em exibição nos cinemas brasileiros.

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Marco Victor
Marco Victor
Amante de filmes, séries e games, criou o Jornada Geek em 2011. Em 2012 se formou em Jornalismo pela UniAcademia, e a partir de então passou a fazer cursos com foco em uma especialização em SEO. Atualmente é responsável por desenvolver conteúdos diários para o site com focos em textos originais e notícias sobre as produções em andamento. Considera Sons of Anarchy algo inesquecível ao lado de 24 Horas, Vikings e The Big Bang Theory. Espera ansioso por qualquer filme de herói, conseguindo viver em um mundo em que você possa amar Marvel e DC ao mesmo tempo.

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