Após passar novamente por uma pausa, a 4ª temporada de Agents of Shield retornou para o seu último arco. Com a exibição do episódio 4.16 – What If… – o elenco e os produtores da série tiveram muito o que falar.
Desta vez, o site americano EW conversou com o produtor executivo Jed Whedon sobre o futuro da série.
A PARTIR DAQUI O TEXTO CONTÉM SPOILERS DO EPISÓDIO 4.16
Whedon comentou sobre o final do episódio 4.16 e afirmou que agora que Coulson (Clark Gregg) lembrou de Daisy (Chloe Bennet), eles podem começar a tentar acordar os outros personagens.
O mesmo reforçou que o perigo de passar muito tempo no Framework ainda existe, os personagens estão presos e o perigo de morte dentro do universo criado por Radcliffe (John Hannah) ainda é algo eminente. Whedon continuou, afirmando que Aida (Mallory Jansen) realmente fez com que as coisas fossem diferentes e isso trará novas oportunidades de criação em termos de história:
“A coisa que realmente queremos explorar, e com que estamos animados é com a história dos nossos personagens mudou. Obviamente, Coulson não sendo um agente da SHIELD teve um grande efeito, Bahrain teve um grande efeito, e o que traz profundidade aos nossos personagens é diferente. Então, sim, temos muitos enredos e coisas da história que serão reveladas.”
Quando questionado sobre o retorno de Ward (Brett Dalton), o produtor disse que queria explorar como seria a reação dos personagens e do público com a presença do mesmo:
“A maneira como Brett Dalton interpreta Ward o deixa em uma área cinza. Nós queríamos fazer isso novamente. Nos acostumamos a odiar Grant Ward, então é um pouco difícil confiar nele. […] O que seria mais difícil para nosso time: lutar contra ele ou trabalhar com ele? Nós sentimos que a possibilidade de trabalhar com ele seria um ponto mais interessante em termos de narrativa, e é algo que não fizemos ainda. Estamos animados para ver como o público reage a isso.”
Whedon compartilhou que quando souberam que eles voltariam a ter a Hydra como inimigo, sua primeira opção foi trazer a Madame Hydra (Mallory Jensen):
“Não existe maneira melhor em mostrar um mundo invertido do que substituir o símbolo da SHIELD e colocar o símbolo da Hydra. Nós temos a vilã mais formidável e estamos trazendo a Hydra de volta, parecia uma combinação natural. Desde que Aida se plugou no Framework, ela claramente quer viver algo único.”
O produtor foi questionado também sobre a relação de Simmons (Elizabeth Henstridge) e Fitz (Iain De Caestecker), principalmente sobre como a cientista vai lidar com o fato de que seu par romântico está envolvido com a Madame Hydra:
“Uma das coisas que amamos sobre essa narrativa é que ela cria desafios únicos para cada personagem. Nós conhecemos essas pessoas o suficiente e sabemos o que gostaríamos que eles fizessem nessas situações, mas eles não se conhecem o suficiente para saber o que fazer. Para ela (Simmons) em especial, temos uma ligação emocional forte entre ela e Fitz Não vai ser fácil.”
Por fim, o mesmo foi questionado sobre as diferenças da May (Ming-Na Wen) do Framework para a May que o público já conhece:
“Seu maior arrependimento no mundo real é aquele momento (Bahrain), mesmo que ela acredite que fez a coisa certa. Ao mudar isso e fazer com que ela falhe – esse é novamente seu maior arrependimento. […] Ela acredita que está lutando pela causa certa depois de toda a dor que ela causou. Essa é uma versão mais intensa da May que conhecemos na primeira temporada. Não é só um arrependimento que ela tem, são muitos.“
O próximo episódio de Agents of Shield (4.17 – Identity and Change) será exibido em 11 de abril nos EUA, pelo canal ABC. No Brasil, o canal Sony é responsável pela transmissão da série de TV.