SOS | Sobreviva ao reality show!

Toda a ideia parece ótima, mas ainda não funciona como deveria

Misturando aspectos de um survivor com um reality show, SOS, jogo exclusivo para PC da Outpost Games, busca ser uma alternativa em um gênero cada vez mais famoso no mercado. O título usa e abusa das interações e no uso do microfone, onde os participantes devem sobreviver a ataques dos monstros da ilha de La Cuna.

Parece promissora a ideia, não é mesmo? Então confira as nossas reações sobre o game em mais uma crítica no Jornada Geek!

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Uma estranha aventura

SOS é um jogo com uma ideia interessante, ironizando o tempo todo os reality shows, onde os 16 participantes são avaliados por um público, algo trazido pela plataforma Hero, podendo cada um deles se tornar uma estrela, sendo conhecido pelos outros jogadores, que podem se avaliar com reações como nas redes sociais.

Além de ter que lidar com as parcerias entre os outros participantes presentes, há um outro aspecto a ser levado em consideração: os monstros que habitam La Cuna. Eles podem infectar os jogadores, que devem administrar doses de ervas medicinais para sobreviver ao vírus.

SOS
A paradisíaca ilha de La Cuna. (Foto: Divulgação)

Se expresse!

SOS conta com um sistema de emoticons, reações que podem divertir e trazer momentos hilários ao game. Além disso, é necessário a constante comunicação, sendo esse o principal ponto do jogo. Você pode ser traído por seus aliados, portanto os escolha bem!

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A comunicação com o público pode auxiliar os jogadores que fazem a transmissão a receberem “supply drops” escolhidos pelos espectadores, obrigando os players a atuarem e cativarem a sua audiência. Mas nem todos terão paciência para encarnar os personagens. Ah, e mesmo com o jogo sendo quase todo traduzido para o português, a maior parte dos participantes fala inglês. Ou seja, se você não falar a língua da rainha, vai ser difícil…

SOS
Foto: Divulgação

O legal de SOS é poder controlar suas relações, sendo elas um risco constante para cada um dos players. O objetivo é que pelo menos três saiam com vida, sendo buscados por um helicóptero, carregando as relíquias espalhadas pela ilha paradisíaca.

Gráficos e a física

Os gráficos da ilha e dos personagens são bem interessantes, mas o jogo e sua física não convencem. A perspectiva em primeira pessoa e os movimentos parecem não responder muito bem, sendo um aspecto que deve ser aprimorado.

A inteligência artificial dos monstros, outro aspecto importante, também é pouco desafiadora. Eles poderiam ser um pouco mais espertos, tendo ataques com dano reduzido, mas com possibilidades maiores de encurralar os “gladiadores”. Tais aspectos devem ser aprimorados ao longo do tempo.

SOS
Foto: Divulgação

Mas e aí, compensa?

Toda a ideia colocada em SOS parece ótima, mas ainda não funciona como deveria. O jogo conta com poucos brasileiros e uma latência um pouco inconveniente. Mas esses não são os maiores problemas. A movimentação dos personagens é ainda muito agarrada e incomoda um pouco aos jogadores já habituados com jogos de tiro.

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A sobrevivência na ilha é interessante, ao ter ação constante por conta dos monstros, mas torna-se cansativa em alguns momentos. Posso estar sendo muito crítico, mas sempre penso que os jogos lançados recentemente podem melhorar, algo observado em um jogo semelhante, PlayerUnknown’s Battlegrounds. Aliás, falando em PUBG, recentemente a equipe de SOS anunciou um modo Battle Royale muito semelhante aos outros já conhecidos dos jogadores, que deverá chegar em breve.

Nota Razoável

Disponível na Steam por R$28,99, SOS promete seguir crescendo, mas precisa melhorar se quiser conseguir um lugar ao sol em um gênero tão abrangente quanto o survivor e o battle royale. Por enquanto, não segue sendo, nem de longe, a melhor escolha. O jogo não conta com nenhuma avaliação no Metacritic.

*Cópia fornecida pela desenvolvedora.

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