O que dizer de um jogo épico tão interessante quanto Titan Quest, produzido em 2006 e relançado nesta terça, 20, para PlayStation 4 e Xbox One, trazendo, mais uma vez, um grande sentimento de nostalgia?
Em 2016, a THQ Nordic relançou Titan Quest, com a edição Anniversary Edition, um hack ‘n’ slash muito semelhante a série Diablo e que se destaca pelo pano de fundo: a Idade Antiga, mostrando gregos, egípcios e chineses (e nórdicos, na expansão Ragnarok, feita onze anos depois do lançamento) em uma interessante odisseia repleta de monstros, lutas e muitos golpes. Estão curiosos para reviver essa grande aventura? Então se liga aí em mais uma crítica no Jornada Geek!
Velho e funcional
O jogo não pode ser considerado um remaster, sobretudo por ter os mesmos gráficos e jogabilidade muito semelhante à versão anterior. Isso não é problema, mantendo a qualidade técnica já observada no título anterior. Ou seja, na jogabilidade, o jogo não inventou e seguiu exatamente a fórmula antiga.
Aliás, Titan Quest: Anniversary Edition conseguiu agregar novas funções que o colocam bem nesta nova década, contendo melhorias como suporte a maiores resoluções, mais recursos no modo de jogo multiplayer, como suporte à voz e NAT, mods disponíveis pela Steam Workshop, correções de bugs feitas ao longo dos anos com auxílio dos jogadores, conquistas, dentre tantos outros aprimoramentos.
Gráficos
Como dito acima, o game está dando suporte a novas resoluções, rodando em Full HD e sem travamentos. Os efeitos, animações e texturas foram melhorados nesta última versão. Porém, a qualidade gráfica, mesmo que aprimorada, encontra-se atrasada ante os jogos contemporâneos. Isso não necessariamente quer dizer que o jogo é feio ou visualmente desanimador, muito pelo contrário.
Sua simplicidade pode agradar a muitos players que utilizem máquinas mais modestas. E sejamos sensatos… nem sempre os gráficos são o mais importante nos jogos, não é mesmo?
Aspectos gerais
Os sons do jogo também foram aprimorados. Andar pelas pradarias da Grécia ou as areias escaldantes do Egito, lutando contra inúmeros inimigos e tendo ao fundo uma música épica torna a saga ainda mais interessante. Nesse ponto, desde a primeira versão os desenvolvedores souberam criar uma atmosfera muito bacana.
Na parte técnica, o jogo manteve também sua árvore de maestria, uso de itens e pontos de atributos. O que é excelente, visto que é muito simples e intuitivo, diferente de alguns títulos atuais, que criam exageradas opções, deixando os jogadores um tanto quanto perdidos.
Veredito
Em meio a gráficos belíssimos e jogos sem conteúdo, Titan Quest: Anniversary Edition é uma excelente pedida para fãs de RPG hack ‘n’ slash, mantendo a sua clássica jogabilidade e gráficos um pouco mais aprimorados. Aliás, neste aspecto, a THQ Nordic poderia ter dado uma melhorada, até para angariar jogadores mais novos, visto que a atual geração está mais acostumada com a questão do visual aprimorado, estranhando jogos mais antigos.
Disponível para PC, via Steam, Xbox One e PlayStation 4, Titan Quest tem preços variando entre R$ 36,99 e R$ 107,50, de acordo com a versão escolhida. Uma versão para Nintendo Switch está prevista para chegar em breve. No Metacritic, a versão original do título ficou com média de 77 pontos.
*Review elaborado usando a versão de PC do jogo. Cópia fornecida pela desenvolvedora.