A franquia Call of Duty está de volta às origens. Call of Duty: WWII, lançado para PC, Xbox One e PlayStation 4 no dia 3 de novembro, vai aos anos 40 para trazer ao jogador a experiência do que foi a Segunda Grande Guerra Mundial. Produzido pela Sledgehammer e distribuído pela Activision, o game se propões trazer realismo e uma excelente narrativa!
E será que a Sledgehammer conseguiu alcançar esse objetivo em Call of Duty: WWII? Sem suspense, já adiantamos que sim! É um excelente jogo tanto para um jogador, ou no multiplayer. E você vai saber porque em mais um review no Jornada Geek! Prepare-se para a guerra, soldado!
O jogo
Call of Duty é, sem duvida, uma das maiores franquias do gênero FPS, desde o primeiro jogo, lançado em 2003. A franquia já passou por alguns cenários também da Segunda Guerra Mundial, pela Guerra Fria e até viajou no tempo, trazendo ambientes futuristas. Independente do contexto, CoD, como é popularmente conhecido, sempre manteve sua mecânica e identidade muito bem definida perante aos outros jogos dos mesmo gênero.
Então, é natural que tenhamos três desses modos clássicos em Call of Duty: WWII: a campanha, o multiplayer e o modo Zumbis Nazistas. Só que, desta vez, todos ambientadas na Grande Segunda Guerra, no estreito da Normandia. Vamos falar parte por parte!
- Campanha: A campanha de Call of Duty: WWII é ambientada nos anos 40, nas batalhas campais ao norte da França, Bélgica, cruzando rios e florestas até a Alemanha. Os personagens principais são soldados de divisões das infantarias e primeiras classes, chamados de Ronald “Red” Daniels e Robert Zussman, respectivamente. Outros personagens jogáveis são adicionados ao evoluir com a história. Demorei pouco mais de 12h para terminar, então, considerei um tempo certo de criar empatia com os protagonistas, enquanto me sentia um soldado fazendo parte da guerra.
- Multiplayer: De volta às suas origens simples e mais realistas, o multiplayer não traz nenhum como pulo duplo, jet-packing ou as corridas nas paredes. Aqui a guerra é a mais pura possível. Além disso, há um novo sistema de progressão dividido por classes. Também é bem realista e está longe de ser o que foi Infinite Warfare.
- Nazi Zombies: O divertidíssimo modo Nazi Zombies funciona como já vimos em versões anteriores. Durante a tentativa do Terceiro Reich, a Alemanha tenta criar um exercito de mortos-vivos, como ultimo recurso de sair vencedor da guerra. Apesar de ser muito divertido, é um pouco estranho no início, pela aproximação de CoD com a história da humanidade. Mas eu gosto de projetos ousados, e este foi um que deu super certo. Mas e o realismo nisso? Aonde fica?
Gameplay
Diferente da maioria dos jogos atuais, incluindo não apenas os outros da franquia de Call of Duty, mas alguns jogos de ação em geral, a barra de energia é recuperada com o tempo, ou escondendo de um inimigo, ou apenas aguardar alguns segundos para que sua vida seja recuperada e então, estará pronto para uma nova batalha.
Em Call of Duty: WWII, os médicos são seus companheiros no pelotão, responsáveis por curar e revitalizar sua energia. Não é apenas um jogo de guerra que você irá de peito aberto para os campos abertos, e depende apenas do jogador para evoluir o jogo. Você faz parte de um exército!
Veredito
Gosto muito da franquia CoD e considero um dos meus FPS preferidos, seja pela história ou simplicidade do gameplay, independente do modo. O multiplayer traz aquela diversão para jogar com os amigos, e a história serviu para sentir emoção, um sentimento muito bem entregue pelos desenvolvedores. E Call of Duty: WWII não apresenta mudanças significativas no geral. E isso é muito bom!
Com gráficos impecáveis, sonoplastia perfeita, o game oferece uma experiência de heroísmo na Segunda Guerra Mundial. Quem já é fã da franquia, é um presente dos desenvolvedores. Para quem não conhece, é a oportunidade perfeita.
Call of Duty: WWII foi lançado no dia 3 de novembro para PlayStation 4, Xbox One e Microsoft Windows. O título alcançou média de 80 pontos no Metacritic.
*Review elaborado usando a versão de PS4 do jogo. Cópia fornecida pela desenvolvedora.