VIDA | CRÍTICA

O longa estreia dia 20 de abril

Classificação:

Nota bom

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Talvez um dos temas mais recorrentes no cinema atual sPôster do filme Vidaeja a exploração espacial. Desde os primórdios do cinema a curiosidade sobre o desconhecido, o espaço, e vidas em outros planetas era algo abordado. Produções como Alien – O Oitavo Passageiro (1979) foram responsáveis por conquistar o público, enquanto Gravidade (2013) reinventou a maneira como os filmes do gênero são apresentados. E são exatamente esses dois filmes que Vida parece levar como grandes pontos de referência.

A história de Vida acompanha seis membros da Estação Espacial Internacional que descobrem provas de vida extraterrestre em Marte. Entretanto, a pesquisa do grupo tem consequências inesperadas, e os alienígenas se provam mais inteligentes do que o previsto.

É impossível não comparar o roteiro de Rhett ReesePaul Wernick a trama de Alien (de Ridley Scott). A fórmula é a mesma: os personagens estão confinados em um espaço limitado e tem que enfrentar uma forma de vida alienígena. O que difere aqui é que os astronautas são ameaçados por somente uma forma de vida alienígena, apelidado de Calvin, que causou a extinção da vida em Marte.

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Vida traz uma trama de suspense que vai manter o espectador atento a tudo que está acontecendo na tela. Durante seu desenvolvimento, os roteiristas conseguem fazer diálogos técnicos, momentos de tensão e emoção acontecer de maneira equilibrada. Além disso, os seis personagens tem seus arcos desenvolvidos ao longo da trama, trazendo uma complexidade para cada decisão tomada.

Como mencionado acima, a tripulação conta com seis membros, entre eles estão três americanos e três “estrangeiros” (um japonês, um britânico e uma russa). Os personagens demonstram ter uma forte conexão entre si, o que também os leva a tomar decisões impulsivas. E talvez esse seja o aspecto que mais conecta o espectador aos astronautas: não agir somente pelo lado racional. Em muitos casos, o caminho escolhido chega a aumentar a tensão da trama.

A fotografia de Vida lembra muito o filme Gravidade. O diretor usa os planos sequência, fazendo com que o espectador acompanhe as ações do filme junto dos personagens e não como um simples observador da ação. O único momento em que a câmera muda é quando o espectador passa a observar o ponto de vista de Calvin. Essa troca de câmera ocorre algumas vezes, contribuindo para a temática, sua evolução e até mesmo o clima necessário para abordar sua temática.

Apesar de ser um filme que cumpre com sua proposta, Vida não inova e parece ser uma homenagem a Alien. O longa vai deixar o espectador tenso em sua cadeira e em muitos momentos trará pontos de virada, mas alguns destes podem ser previstos por aqueles que estão familiarizados com filmes do gênero. Ainda assim, trata-se de um título que vale a pena ser visto pelos amantes do tema.

Vale lembrar que Vida conta com Ryan Reynolds (Deadpool), Jake Gyllenhaal (Animais Noturnos), Rebecca FergusonOlga DihovichnayaAriyon Bakare Hiroyuki Sanada no elenco. Daniel Espinosa (Protegendo o Inimigo) é o responsável pela direção.

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Amanda Vizagre
Amanda Vizagre
Apaixonada por cinema e interessada nos bastidores e curiosidades por trás de filmes, games e séries, se formou em Rádio, TV e Cinema em 2017. Seu jogo favorito é The Last of Us e dentre seus títulos favoritos estão as séries 24 Horas, Friends e Bones; a saga Harry Potter; e a animação Avatar: A Lenda de Aang.

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