
O Arqueiro se tornou um herói para os cidadãos de Starling City – mas isso não significa que Oliver Queen possa desviar sua atenção e levar uma vida normal. Agora, uma nova onda de diabólicos gênios do crime ameaça a cidade, passando por um novo Vertigo, o Cupido, o lançador de bumerangues Digger Harkness e o sedento de sangue “Brick Brickwell”, até a insidiosa e penetrante destruição forjada por Ra’s al Ghul e a Liga das Sombras. Com isso, o Arqueiro e a sua equipe buscam proteger aquilo que mais prezam, mas os perigos e os segredos que os mantém juntos frequentemente testam uns aos outros, à medida que a escuridão promovida por Malcolm Merlyn e o invencível Ra’s al Ghul rompem laços de lealdade e de alianças que os testarão em seu íntimo.
O interessante do terceiro ano de Arrow é que ele tinha a missão de conseguir, pelo menos, manter o nível do anterior. E olha, isso aconteceu no início. A tensão continuou sendo abordada da maneira correta através da sua narrativa e situações impostas pelo roteiro, assim como as descobertas e mistérios também foram eficazes inicialmente em tal desenvolvimento, incluindo aquele que envolvendo uma importante morte. Entretanto, logo também começaram a surgir caminhos diferentes e situações que não foram chamando a atenção da forma correta.
Inicialmente, a chegada de Ra’s Al Ghul e a sua Liga das Sombras foi realmente um ponto muito positivo. Uma verdadeira guerra estava sendo travada no programa, colocando heróis e vilões em lados opostos, como era esperado pelo público. Contudo, em um momento chave tudo virou. Ali, com um pedido da cabeça do demônio, tudo mudou. A produção cruzou um certo limite nas adaptações para os fãs de quadrinhos. Ainda assim, o fato realmente prejudicial foi de que a trama parecia perdida. Um situação absurda foi imposta sobre a outra, criando decepções em tal caminho.
Ou seja, mesmo com muitas introduções e retornos certos, o caminho escolhido pela série apresentou muitos altos e baixos. Se tivesse seguido a sua proposta inicial, provavelmente o terceiro ano seria um verdadeiro sucesso. Todavia, não foi o que aconteceu. O foco envolvendo a Liga das Sombras passou do que era esperado, além de que questões envolvendo romances também passaram a ganhar um espaço ainda maior. Por sinal, tal decisão ainda também criou uma grande rixa entre o público, já que parte passou a gosta de Felicity e outra passou a querer o fim da personagem. Ela, que sempre foi tão bem utilizada dentro de todo o contexto, logo acabou apenas assumindo uma posição de romance envolvendo Oliver Queen.
Com isso, através de todos os argumentos citados, é válido dizer que o terceiro ano de Arrow não cumpriu com o esperado. Obviamente, as evoluções de Laurel e Thea são pontos extremamente altos e que renderão melhores desenvolvimentos no futuro, mas ainda assim não conseguiram tirar a impressão ruim de outros momentos que foram apresentados ao espectador. Dito isso, uma temporada que tinha tudo para ser grandiosa, não passou de um contexto razoável. Agora, é esperado que a 4ª temporada consiga consertar os erros apresentados.





