Por: Leandro Bazaglia
Segundo o caminho de tantas sagas literárias, agora é a vez de “Maze Runner: Prova de Fogo’’ chegar nos cinemas com uma proposta de trama bem diferente do que aconteceu em seu primeiro filme. Com um contexto diferente do que foi apresentado em Correr ou Morrer, nesta nova fase a aventura torna-se muito mais intensa e a cenas de ação estão presentes em 80% do filme, deixando assim a sua trama mais interessante e intrigante por conta de descobertas e novos acontecimentos.
No novo capítulo da saga “”Maze Runner””, Thomas (Dylan O’Brien) e seus companheiros terão que enfrentar seu maior desafio até agora: buscar pistas sobre a misteriosa e poderosa organização conhecida como C.R.U.E.L. Sua viagem os leva a Scorch, uma paisagem desolada, cheia de obstáculos inimagináveis. Juntando-se com combatentes resistentes, eles enfrentam as forças vastamente superiores de C.R.U.E.L. e descobrem os planos chocantes que ela tem para todos eles.
A fotografia do filme varia entre um típico blockbuster, inicialmente com o ambiente frio e personagens em destaque, seguido por um estilo sépia desértico, comum em filmes pós-catástrofe. Alguns cenários poderiam ter sido melhor trabalhados, pois em certas cenas é muito fácil identificar o ambiente falso e mal projetado, além dos perigos desconhecidos que não são tão surpreendentes e muito menos criativos.
Muitas cenas de ação foram dirigidas por Wes Ball de maneira bem dinâmica, porém também não inovam e nem surpreendem o telespectador, pois a previsibilidade esta quase sempre presente no filme, mas ainda assim é um filme que prende mais a atenção do que o primeiro da saga. É claro, existem algumas falhas, com o projeto deixando de explorar maiores diálogos entre certos personagens e diminuindo o espaço de alguns em tela.
Contudo, o grande destaque vai para a atuação de Giancarlo Esposito (Breaking Bad), que no filme interpreta Jorge, um personagem que entra em um momento chave na história e ajuda os Clareanos a chegarem em um objetivo em comum, enfrentando diversos perigos no caminho. Thomas (Dylan O’Brien) e seus companheiros tem agora novos desafios a serem encarados, enquanto misteriosos acontecimentos os movem para mais uma vez partirem em busca de sobrevivência, fugindo da poderosa organização C.R.U.E.L.
É exatamente em cima de tal questão que o título é desenvolvimento de forma alucinante, mostrando assim uma grande fuga e cheia de perigos em meio ao deserto. Muitas mudanças e novos objetivos são traçados no decorrer do filme, pois agora, a responsabilidade de salvar a humanidade torna-se mais importante e novos aliados entram em cena para que isso possa ocorrer.