THE STRAIN 1ª TEMPORADA | EM DVD / BLU-RAY

Classificação:

Excelente

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63926-28Monstros e suas transformações já fazem realmente pare da história do cinema. Há muitos anos diversos projetos trabalham com diversos tipos de criaturas, sempre envolvendo suas mudanças e buscando mostrar a luta do bem contra o mal. É claro, por vezes os seres também foram utilizados como protagonistas e até anti-heróis, tendo como o melhor exemplo para isso o lendário Drácula. Entretanto, vírus e infestações com grandes impactos são as abordagens mais recentes dentro da sétima arte em geral. O destaque atualmente, é  claro, vai para The Walking Dead. A moda zumbi não começou também através de nada, tendo ótimas influências em literatura e games antes de chegar ao cinema. Agora, outra abordagem promete também chamar atenção. Também com uma origem das páginas, a 1ª temporada de The Strain, baseada na Trilogia da Escuridão, escrita por Guilhermo Del Toro e Chuck Hogan, chega ao mercado Home Vídeo.

Na trama, um avião pousa na cidade de Nova York, mas algo está errado. Com todas as suas luzes apagadas, não existem qualquer sinal de vida dentro do transporte aéreo. De tal forma, Ephram Godweather (Corey Stoll), o chefe do centro de controle de doenças, Canary Team é chamado imediatamente até o local. Na ocasião, após examinar a situação, o mesmo encontra quase todos os passageiros mortos. Entretanto, o que ele não esperava eram os acontecimentos seguintes, quando descobre durante a investigação que trata-se de um vírus que ele jamais imaginava existir. Agora, com o terror tomando conta da cidade, a única maneira de impedir uma gigantesca epidemia é enfrentando uma criatura sinistra e sobrenatural que aparenta ser mais poderosa do que qualquer força conhecida no planeta.

Entre as muitas narrativas que poderiam ser aplicada, o início da trama em questão chama ainda mais atenção por ser investigativo. É partindo do conceito envolvendo o desconhecido que todo o roteiro vai sendo construído através de diversos pontos de vista e personagens. É claro, a direção acaba também se tornando um componente cada vez mais necessário para o caminho utilizado, já que deve utilizar uma fotografia mais escura por conta da temática vampiresca, assim como também sabe exatamente quando criar expectativas e mostrar o seu impacto ao longo de todo o primeiro ano. Ao final, tudo vai ficando apenas mais intenso para conquistar ainda mais o público.

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Entretanto, a verdade é que tudo funciona perfeitamente por conta da ótima dinâmica entre os pontos abordados. Quando eles são combinados se tornam ainda mais eficientes ao apresentar seus personagens, conseguindo conciliar a quantidade deles e sabendo exatamente manter suas interações no nível correto. São vários momentos separados, que vão montando um grande quebra cabeça e apresentando nomes interessantes. Evidente que também vale a pena ressaltar as ótimas interpretações dos envolvidos, ressaltando ainda mais David Bradley como Abraham Setrakian, já que existe toda uma situação ainda mais profunda envolvendo seu passado com todas a infestação que é mostrada.

Além disso, todas as questões envolvendo Setrakian e seu conhecimento acabam também dando ao espectador o tamanho do perigo atual. Vai sendo mostrada uma relação com tudo, enquanto o perigo ainda é cada vez mais crescente e envolvendo dentro das diversas perspectivas. É interessante observar todas essas questões, ainda mais que todos vão sendo atingidos de alguma forma com tal evolução e andamento da produção.

No geral, utilizando cada cena da melhor forma possível, o título sabe exatamente como conquistar o seu espectador. Uma fórmula muito inteligente é aplicada e vai trabalhando cada um de seus personagens e diferentes momentos. Além disso, com a evolução epidêmica, o roteiro vai aos poucos deixando bem claro que ninguém está completamente salvo e mortes acontecerão. E assim, com tal abordagem, um clima de terror é realmente construído desde o começo, mostrando até mesmo momentos narrativos envolvendo e evolução do vírus em seus infectados.

É interessante ver como tudo é construído de uma forma tão sólida ao apresentar os vampiros de forma diferente, conseguindo até mesmo causar uma boa semelhança com zumbis. Tudo é trabalhado como uma verdadeira praga, causando ainda mais interesse por conta de suas diferenças. A guerra, é claro, também começa a ser travada e vai ganhando a frente do bem e do mal durante os capítulos mostrados. No fim, The Strain consegue surpreender por saber medir ótimas dosagens de drama, ação, terror e suspense, agindo dentro dos limites de um gênero sem incomodar o outro. Além disso, tem um final de temporada ainda mais chamativo que o seu início e consegue criar grandes expectativas para o seu próximo ano por conta dos caminhos e das decisões tomadas.

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Marco Victor
Marco Victor
Amante de filmes, séries e games, criou o Jornada Geek em 2011. Em 2012 se formou em Jornalismo pela UniAcademia, e a partir de então passou a fazer cursos com foco em uma especialização em SEO. Atualmente é responsável por desenvolver conteúdos diários para o site com focos em textos originais e notícias sobre as produções em andamento. Considera Sons of Anarchy algo inesquecível ao lado de 24 Horas, Vikings e The Big Bang Theory. Espera ansioso por qualquer filme de herói, conseguindo viver em um mundo em que você possa amar Marvel e DC ao mesmo tempo.

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