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Mesmo com uma nova geração de consoles estando disponível no mercado há meses, o sentimento de nostalgia por títulos antigos é sempre uma constante envolvendo este cenário de jogadores e desenvolvimento de jogos. E claro, sempre que um remake, reboot, ou uma nova versão de um título, chega ao mercado acaba sendo também um motivo de comemoração. E desta vez aqui no Jornada Geek tivemos a oportunidade de revisitar um universo já conhecido com o acesso antecipado para Alex Kidd in Miracle World DX. Lançado originalmente em 1986, o título está ganhando uma versão repaginada da qual você pode conferir a nossa opinião no texto abaixo.
A premissa de Alex Kidd in Miracle World DX
Um clássico lançado pela Sega para o Master System em 1986, a versão do jogo intitulada como Alex Kidd in Miracle World DX acompanha novamente a trajetória de descobertas e aventuras deste jovem protagonista.
“Há muitos séculos, no planeta Aries, vivia um menino chamado Alex Kidd. Durante sete anos ele morou no Monte Eterno estudando Shellcore, uma antiga arte marcial que ensinava as pessoas a ser tão fortes que elas conseguiam quebrar grandes pedras com as próprias mãos.
Certo dia, ao deixar o Monte Eterno para ir à sua terra natal espiritual, ele encontrou um moribundo que lhe fez uma revelação: a pacífica cidade de Radactian corria um grande perigo. Antes de exalar o último suspiro, o homem deu a Alex o fragmento de um mapa e um medalhão feito com um pedaço da Pedra do Sol. O que tudo aquilo queria dizer? O único jeito de descobrir seria viajar para o Miracle World e lá procurar as respostas.”
A jogabilidade e os gráficos de Alex Kidd in Miracle World DX
Entrando diretamente em dois pontos extremamente importantes para os jogos do momento, Alex Kidd in Miracle World DX consegue sim entreter e agradar na sua jogabilidade e gráficos. O primeiro deles segue nos lembrando muito o jogo clássico de 1986, sem passar por modificações.
Entre a caminhada entre as fases, socos nos inimigos, pulos e o abaixar para escapar de algum inimigo voando, temos também as opções de comprar com os dinheiros achados em blocos alguns apetrechos clássicos como moto, vida extra, o pó mágico que lhe deixa invisível, o bracelete com poderes de fogo, a bengala voadora, entre outros. Ou seja, a fórmula que nos é apresentada é clássica e extremamente certa para o jogo.
Já no caso dos gráficos, este talvez seja o ponto de maior mudança para Alex Kidd in Miracle World DX. E claro, é totalmente compreensível. Em meio a uma evolução grandiosa de gráficos desde que foi lançado em 1986, o jogo chega ao mercado com uma repaginada completa promovida pelos seus desenvolvedores da Jankenteam e Merge Games.
Eles até deixaram a opção de você também jogar no gráfico clássico, se quiser, mas tenho que ressaltar que a nova versão é extremamente bonita. Embora tenha suas limitações, este trabalho foi claramente muito bem pensado e construído, com tudo tendo um encaixe perfeito para a tela e conseguindo ser eficiente ao ponto de nem vermos o tempo passar jogando.
Menos confiança quando for jogar
Se você acha que Alex Kidd in Miracle World DX é um jogo extremamente fácil, então certamente passará por uma certa irritação até se acostumar com os seus controles novamente. Um passo em falso e você perderá uma vida, basta esbarrar em um adversário, e você perderá outra. E se perder uma partida de jan-ken-pon para um dos chefes, outra se vai. E desta forma você terá que tentar de novo, se não usar o modo de vidas infinitas.
Ou seja, quando você for aproveitar esta aventura deste jovem protagonista lembre-se que a confiança será o seu maior inimigo. Um passo em falso e tudo pode mudar, com todo o dinheiro que você conquistou até aquele momento também sendo perdido. Mas ainda assim, a vontade também só aumenta de tentar ir em frente com mais uma rodada para enfrentar os inimigos. Essa é a magia deste jogo, ao lado da nostalgia, e isso é inevitável.
Um retorno ao passado de forma gratificante
Entre as comparações com Super Mario Bros., para o qual o personagem foi uma resposta direta de concorrência e busca por popularidade na época, o jogo Alex Kidd in Miracle World DX chega ao mercado com o trunfo de que a sua história ainda funciona perfeitamente nos dias atuais. E com suas fases sendo desenvolvidas em cima de tal temática, a atenção dos jogadores também acaba sendo conquistada.
O jogo nos faz reviver momentos clássicos e amados, que por sua vez nunca conseguiram ser apagados da memória daqueles que tiveram acesso a versão do jogo de 1986 quando o Master System esteve em seu auge. Uma coisa é certa: não é à toa que o jogo foi um sucesso, e a sua nova versão apenas reforça isso.
Vale a penas jogar Alex Kidd in Miracle World DX?
Sim, vale MUITO a pena jogar Alex Kidd in Miracle World DX. Entre as suas limitações, o retorno de uma jogabilidade clássica, e seus desafios de jan-ken-pon, esta nova versão do jogo de 1986 consegue nos chamar atenção e agradar muito ao longo de todos os seus acontecimentos. E se não bastasse, isso tudo retorna com aquele sentimento tão amado que já citamos de lembranças do passado para aqueles que tiveram acesso a sua antiga versão.
Ou seja, Alex Kidd in Miracle World DX vem com um pacote completo de sentimentos ao lado de toda a sua repaginada. O que, é claro, acaba fazendo com que os momentos enfrentando Janken, o Grande, Parplin, Chokkinna e Gooseka, além de todas as suas fases, acabe sendo muito agradáveis. Aqui, pelo menos, acabou sendo uma ótima reunião.
*Texto escrito a partir da experiência no Playstation 5 com o código fornecido pela Merge Games.
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